No mundo do futebol, é normal técnicos serem demitidos quando os times que dirigem fracassam.
A aventura européia de Vanderlei Luxemburgo durou pouco e todo mundo achava que, com um manager novo, o espanhol López Caro, a equipe merengue voltaria aos trilhos.
Mas, que nada... já dizia o bom e velho Jorge Benjor.
O Real foi surrado impiedosamente na semifinal da Copa do Rei pelo Zaragoza, deve ser eliminado da Liga dos Campeões pelo Arsenal, da Inglaterra, e no Campeonato Espanhol se encontra a anos-luz do líder Barcelona.
Para complicar, na última rodada, o time de Madrid perdeu para o modesto Mallorca, numa rodada onde o Barça levou vantagem em razão do empate do Valência com o não menos modesto Getafe.
E eis que, nesta segunda-feira, vem a bomba: o presidente do clube, Florentino Pérez, acaba de renunciar em "caráter irreversível".
Sabidamente, o dirigente é o responsável direto pela má fase do Real. Contrata mal (o que são Sergio Ramos, Diogo, Gravesen e Woodgate?) e vende pior ainda (Samuel, Geremi, Figo, Owen, Morientes, sem chance, foram buscar lugar ao sol em outros clubes). Afora que não conseguiu abafar o disse-me-disse entre a choradeira de Ronaldinho e o comportamento mimado do atacante Raúl.
O Real gaba-se de ser o clube mais rico do planeta, mas o tiro sai pela culatra. É o mais marqueteiro, e provavelmente hoje um dos maiores motivos de chacota do futebol europeu.
Fernando Martín, homem de confiança de Florentino Pérez, assume temporariamente o cargo, com a difícil missão de apagar mais um incêndio numa temporada desastrosa para o Real Madrid.
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