quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Deixou quicando, CEM... segura o petardo agora!

Para o presidente da CBA, César Maia "já está com uma cruz na mão e procurando um cristão para crucificar"


Paulo Scaglione estranhou a agressividade nas recentes declarações do prefeito do Rio de Janeiro, alguém que na sua opinião quer transferir responsabilidades

Tendo em vista as recentes declarações levadas a efeito pelo prefeito do Rio de Janeiro, senhor César Maia, e veiculadas pela imprensa, o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Paulo Scaglione, estranha a agressividade e o esforço para a transferência de responsabilidades que o alcaide do município do Rio de Janeiro adota nesse momento, pois contraria as suas próprias declarações. No entender do presidente da CBA, da forma como o senhor César Maia se manifesta, tem-se a nítida impressão de que o mesmo já está com "uma cruz na mão e procurando um cristão para crucificar". Isso porque, segundo o prefeito, "há meses Paulo Scaglione, presidente da CBA, não fala outra coisa. Parece que quer prejudicar o Pan".

"Ora, se há meses a postura da CBA foi colocada de forma transparente e direta, seria obrigação da prefeitura de cumprir o que determinada a legislação municipal, ou seja, levar para a aprovação da CBA as introduções a serem feitas dentro do complexo do autódromo, pois a lei não fala em pista, mas sim em autódromo. Por ignorância – até certo ponto aceitável – o prefeito tem entendido que autódromo é sinônimo de pista, o que o induz a erros nas suas manifestações. Autódromo é todo um complexo, incluindo pista, área de boxes, estacionamentos, áreas de escape, pistas de serviços etc. Mas o prefeito não entende assim ", explica Scaglione.

O presidente da CBA estranha também a argumentação do prefeito de que a entidade teria como objetivo inviabilizar o complexo, o que não é verdade. " O que a CBA quer é proteger o autódromo, que foi construído com verbas dos munícipes. Além disso, o Estado desapropriou o terreno e fez a doação para a prefeitura com cláusula específica de uso, indicando a construção de um autódromo ". Scaglione acrescenta também que a CBA não pode ser condenada por eventual incompetência de terceiros em não prever o cumprimento dos prazos. "Se a prefeitura não foi capaz de cumprir os seus compromissos em relação ao Pan e está com os prazos estourados, definitivamente não foi por culpa da CBA ", conclui Paulo Scaglione.
É... A CBA não está pra brincadeira não...
Será que CEM esperava por isso?

Nenhum comentário: