Hoje tem a entrega da 48ª edição do prêmio Grammy, que dizem ser o mais importante da indústria fonográfica mundial.
E como já acontece há alguns anos, com transmissão ao vivo para o Brasil. O canal de fofocas E! (Entertainment Television) fará antes do espetáculo o que qualquer gossip channel faz. Tapete vermelho, aqueles bastidores idiotas, etc etc etc.
Mas dá pra rir com o mau gosto das cantoras, dos cantores e dos demais convidados. Vai gente vestida de tudo quanto é grife e ninguém consegue ficar bonito.
A premiação propriamente dita terá transmissão, a partir de 11 da noite (hora de Brasília), em inglês no Sony Entertainment Televison e no SBT, com apresentação de João Marcello Bôscoli, o Mr. Trama e de... Adriane Galisteu!
Uma estranha no ninho da música, fazendo apresentação do Grammy, é por si só um tremendo perigo. Por mais que a Galisteu se ache inteligente, sexy, sofisticada, culta, ela pode cismar em não ler o roteiro e aí já viu... altos micos e garantia de nota zero para a transmissão do SBT nas colunas que falam de televisão.
Bom, pra mim isso não vai fazer diferença.
Não vou ver o Grammy mesmo. Sabe por que?
Além de ser um evento chatíssimo, com certeza os premiados serão aqueles cujas gravadoras usam e abusam do "jabaculê" e de suas máquinas pessoais de divulgação de seus principais artistas. Só pra se ter uma idéia, a Mariah Carey concorre em quatro das principais categorias e pode levar fácil os quatro prêmios.
Se bem que, na parte de "Álbum do Ano", a cantora tem a fortíssima concorrência do último disco do U2, "How To Dismantle An Atomic Bomb" - que também pode ganhar como melhor álbum de rock, concorrendo contra venerandos do quilate de Rolling Stones e de Neil Young, além do Foo Fighters e do Coldplay. A briga aí vai ser boa.
Os artistas brasileiros hoje têm que se contentar com o Grammy Latino, onde também não levam quase nada, ou com as categorias obscuras. Quem está concorrendo este ano é o ministro Gilberto Gil, com seu "Eletroacústico", na categoria... ha ha... de "World Music".
Longe vão os tempos de Getz e Gilberto, que juntos ganharam quatro troféus.
Eu não caio nessa roubada de Grammy mais.
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