quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Pecado mortal

Quem me conhece bem e já visitou meu blog sabe que eu sou LOUCO por automobilismo.

É uma paixão que vem desde os anos 70. Na minha lembrança, tenho a vaga impressão de ter visto, aos quatro anos de idade, a largada de uma prova com chuva e um carro cinza parado bem no fundo da tela colorida da tevê. Era o GP da Holanda de 75, em Zandvoort, e o atrasildo em questão era... o Copersucar-Fittipaldi, o único carro brasileiro na Fórmula 1.

Bem, sem enrolação. Numa comunidade sobre
Le Mans e Endurance no Orkut, na qual sou o dono, um dos participantes postou um tópico sobre o melhor carro de todos os tempos na modalidade. Eu cravei o Porsche porque o histórico da marca alemã nesse tipo de corrida é fantástico. Eles somam mais de 2.000 vitórias em competições do gênero. E só começaram, de fato, a ganhar tudo no fim dos anos 60.

Todo mundo começou a votar no cavalinho de Stuttgart, o massacre era inevitável, mas aí...

Aí eu soube de uma história de chorar.

Uma empresa de preparação de carros envenenados, cujo nome não vou mencionar, cometeu a suprema injúria de transformar um Porsche 956 em um bólido para competições de arrancada.

Não seria problema se esse Porsche fosse um outro qualquer. Só que era o carro que ganhou as 24 Horas de Le Mans de 1984! Com Henri Pescarolo e Klaus Ludwig! E com a pintura original e tudo!

Será que esse pessoal sabe realmente o significado e o histórico da Porsche e do modelo 956 no automobilismo mundial?

Deus tenha piedade desse povo...

Um comentário:

Anônimo disse...

Se realmente existe o 'paraíso' e o 'inferno', quem cometeu esse crime irá queimar no inferno por longos séculos... hahaha
Só pode que os caras não tinham a mínima noção do que estava nas mãos deles.