Cheguei pra trabalhar há pouco e ao abrir o sistema de correios, me deparo com a notícia de que Paulo Campos é o novo técnico do Fluminense.
Inacreditável não? Depois de tentarem Tite e Nelsinho Baptista - lamentavelmente parece que Oswaldo de Oliveira sequer foi cotado, a diretoria prefere optar por um ex-auxiliar de Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid, que atualmente trabalhava no Vila Nova, de Goiás.
Campos é um treinador de currículo modesto e isso me perturba muito, porque o contrato dele foi assinado até o fim do ano. No ano retrasado, ele chegou a ser demitido e voltou ao comando do Paraná Clube para ajudar o tricolor de Curitiba a escapar do rebaixamento. Conseguiu. Em 2005, trabalhou no Paysandu antes de ir para a Espanha e foi mal-sucedido no clube de Belém.
Não sei não, mas isso tem cheiro de mais um tremendo bola-fora da diretoria do Fluminense. O mês de fevereiro está terminando e o que me preocupa muito é que não há um time titular definido - não existe tampouco padrão de jogo. Estar em campo para disputar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro só com a camisa, achando que a tradição ganha jogo, não vai adiantar.
Tomara que eu queime minha língua e que Paulo Campos faça um bom trabalho nas Laranjeiras. Mas, por enquanto, nada poderia ser pior do que essa notícia de que a diretoria fica devendo mais um nome de peso para comandar a equipe.
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