quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Histórias de porres - parte II

Aí vai mais uma história de manguaça.

Essa é bem recente, aconteceu em meados de janeiro, quando fui pra São Paulo. Os personagens? Eu, claro, e a filha de uma amiga minha.

Marcamos na porta do Bar Original, mas como este estava totalmente lotado, com fila de espera, ela entrou no táxi onde eu estava e seguimos até uma pracinha onde, do outro lado da rua, tinha três bares. Um paraíso...

Um deles tinha samba, acho. Mas eu não queria ouvir samba naquele dia. E nem ela. Fomos então para um bar chamado Old Vic Pub. Música ao vivo, bom ambiente, boa cerveja... tudo propício para uma ótima noite.

Mandei descer duas Stella Artois, cerveja belga de sabor espetacular. A minha amiga não gostou. Eu adorei. E fui bebendo, bebendo... o papo fluía... falamos de tudo... trabalho, namoros, maconha, música e muito mais. E a banda da casa começou a tocar... só rock and roll do bom e new wave...

Dava pra resistir? E a bebedeira seguindo...

Qual não foi minha surpresa quando, lá pelo sexto ou sétimo copo, vem o garçom que nos atendia, com um Chalice Glass na mão, o saldo do preju enrolado com elástico e um descanso de copo. "O que é isso?", perguntei. "Brinde para o senhor. A cada cinco Stella Artois, um copo de presente." "Ah é? Então vou chegar a dez."

Impus o desafio a mim e ao meu fígado. Minha amiga ainda bebia (muita) cerveja, mas não era Stella... e já estava perto da manguaça. Uma competição divertidíssima, e a música ótima rolando solta... até que perto da uma da manhã pedi o décimo copo de Stella e, já entre muitos risos, ganhei o segundo copo que, cavalheirescamente, entreguei como um presente à minha amiga por ela ser naquela noite uma companhia maravilhosa.

Ainda rindo à toa, por qualquer bobagem, paguei a conta e deixei-a em casa antes de voltar pro hotel, pra dormir. O trabalho em Interlagos me esperava na manhã seguinte.

E posso dizer que foi o melhor porre que já tive na minha vida. Nem dor de cabeça senti quando acordei...

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