terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Novas alianças

A Fórmula 1 vive dias de invasão russa.
A equipe Midland, que surge dos escombros da Jordan, assume a nacionalidade da terra de Lênin e mergulha fundo em idéias mirabolantes de seu dono, Alex Shnaider.
Mesmo sediada em Silverstone, a Midland quer aprender mais a respeito de novas tecnologias. E para isso até a Roscosmos (Agência Espacial Russa) foi contactada.
A penúria do programa espacial russo é tão grande que até milionários abastados já pagaram para ir ao espaço. E a parceria com a Midland propiciaria aos engenheiros um interessante intercâmbio e uma nova fonte de renda também.
Shnaider enche a bola dos engenheiros aeroespaciais da Rússia, mas tem um porém.
Se eles forem tão bem sucedidos como foram nos projetos do Tupolew (o concorde russo, um grande fracasso) e dos pesadões Ilyushin e Antonov, a vaca da Midland promete ir para o brejo.
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Por falar na Midland, o nome de Max Biaggi começa a ganhar força para uma passagem à Fórmula 1 no futuro. O Imperador Romano, tetracampeão mundial de 250cc entre 94 e 97, hoje defenestrado tanto no Mundial de MotoGP quanto no de Superbikes, faria um ano de adaptação às quatro rodas para poder chegar na F-1 em 2007, já com 35 anos de idade.
Para isso, Alex Shnaider já pensa em montar uma escuderia no DTM, o alemão de Turismo, com dois modelos Mercedes C-Klasse. A subdivisão de F-3 da Midland, formada ano passado para revelar jovens talentos, não deu certo e o investimento no argentino Esteban Guerrieri foi cancelado.
O magnata russo já deve ter percebido duas coisas. Primeiro que, com Biaggi em sua equipe, a Midland estará sempre em evidência. E, segundo, a presença do italiano em testes da Fórmula 1 e nas corridas do DTM serviria, sem dúvida, para atrair potenciais patrocínios.
Parcerias com a Roscosmos... com Biaggi... é... esse Alex Shnaider pode ser obscuro, mas de bobo, não tem nada.

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