quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Histórias de porres - parte III

Vamos à mais uma historinha de bêbados, porque afinal, sempre tem mais de um trançando as pernas e pagando mico.

Esta foi num dos últimos, se não me engano, no último trote de calouros na UFRJ onde bebi cerveja às custas deles.

Meses antes, eu tinha conhecido uma menina, cheia de mistérios, aluna do curso de Radialismo e filha de um repórter do Esporte em O Globo. A gente namorou, coisa e tal. Mas ela mesma cortou o mal pela raiz (coisa corriqueira na época) e me dispensou.

Isso quando acontece é uma merda mas, como sempre, não vem ao caso.

Então estávamos nós, a rapaziada em peso, atacando nas cervejas quando, do nada, aparece a lourinha. Sorridente e feliz, ela vem e me abraça. "Oiiiiiiiii... tudo bem?"

Faço de conta que vou buscar cerveja e vou conversar com um camarada de longa data: "Cara, olha só o que tá acontecendo..." E ele aconselhou imediatamente: "Vai fundo."

Mas fui buscar cerva e não é que a menina veio beber comigo?

O clima esquentou, a temperatura subiu e de repente eu e ela estávamos nos beijando, coisa que jamais imaginei que fosse acontecer. Além dela, eu só tinha "ficado" com outras duas ex-namoradas - o que pra mim sempre foi muito desconfortável.

Você está pensando o seguinte... onde é que entram os bebuns nessa história?

Não entram vários, mas um em especial. Um camarada que estava feliz pra cacete porque, depois de anos e algumas tentativas frustradas, deixava de ser árvore para engatar um namoro que acabou virando casamento.

A musa do nosso amigo estava a dezenas de quilômetros de distância. E ele exagerou... tomou literalmente "um porre de felicidade". E enquanto a animação rolava solta e uma chuva fina típica do verão carioca caía sobre nossas cabeças, ele perdeu a linha.

Nosso amigo quis fazer pipi e de repente, cantarolando a horrenda letra do funk "Capetas de Magé", botou o bilau pra fora pra todo mundo ver. Muita gente se assustou, mas a maioria achou muita graça.

Compreensível. Num "porre de felicidade", todo mico é perdoado.

Ah... a lourinha? Nunca mais nos falamos. Ela me queria como regra três (o popular estepe) e eu, claro, recusei.

2 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo!!!

Vc fez isso mesmo?

Ahahahahahahaaaaaaaa

Sem comentários...

Anônimo disse...

Oi...
Tadinha da loirinha!!!
hehehehehehehehe