Bom dia, torcida amiga. Já estou a postos para dar uma força aqui no Sportv para a transmissão do GP da Espanha de Motovelocidade, onde só se fala do duelo entre Jorge Lorenzo, o "Lorenshow" e Daniel "Triste" Pedrosa, com os dois largando na primeira fila e o piloto da Yamaha a conquistar a segunda pole position do ano.
A motovelocidade fica de lado - por enquanto. Agora vou falar da IRL, que começou a temporada 2008 no oval de Homestead. A primeira corrida do ano foi a chatice de costume, dentro e fora da pista.
Fora, não é nem preciso dizer o porquê. Eu sou fã confesso do Luciano do Valle, acho que ele tem a narração mais sensacional de um gol em Copa do Mundo (aquele do Falcão no jogo contra a Itália), mas no automobilismo ele já deu o que tinha que dar. E faz tempo. Ontem, foi inacreditável. Ele chamou o piloto Dan Wheldon de "Don" Wheldon e ficou possesso porque recebeu um e-mail de um telespectador indignado com seus erros e não admitiu que estava errado.
"Há 63 anos eu sei que ele é Dan Wheldon", disse - sem dar o braço a torcer.
E não ficou por aí. Por um quarto da prova, ele chamou o australiano Ryan Briscoe, da Penske, de "Bryan Riscoe". Tá certo que o referido piloto é mesmo um "risco", mas persistir no erro é fogo. E o outro Ryan, o Hunter-Reay, ele não arriscava sequer pronunciar o nome completo.
Enfim... ao longo de 200 voltas, a corrida não teve muitas emoções, exceto por um e outro "pega" isolado e o abismo entre as equipes da IRL e as provenientes da ChampCar foi aparente. Tanto que o melhor piloto da turma recém-chegada foi Oriol Serviá, que terminou somente na 12ª posição. E a cinco voltas do vencedor, que foi o neozelandês Scott Dixon, da Ganassi.
Diga-se de passagem, que apesar do domínio demonstrado nos treinos, ele não tinha condições normais de vencer a prova. Tony Kanaan, da Andretti-Green, era o líder, mas na volta 193 encontrou pela frente o carro batido do estreante venezuelano (tinha que ser...) Ernesto Viso. O "bom baiano" tentou desviar do acidente, mas deu o azar de sua roda dianteira direita tocar no bólido do piloto da HVM.
Com a roda envergada, Tony tentou seguir na prova, mas levou uma bandeira preta e foi obrigado a desistir. Ainda assim terminou em oitavo. O melhor brasileiro foi Hélio Castroneves, que chegou em quarto. Vítor Meira foi um modesto 10º e entre a turma da ChampCar, quem conseguiu terminar a prova foi Mário Moraes, que ficou em décimo-sexto. Enrique Bernoldi e Bruno Junqueira não completaram.
4 comentários:
seis da manhã,e vc trabalhando num domingo!
isso que é profissionalismo!
Que engraçado! Tem narrador que já deu o que tinha que dar na Fórmula 1 e ninguém fala nada. Talvez, não falem por que são colegas na mesmo grupo de comunicação.
Quando se passa meia-hora com teses se é Kubica ou Kubitza e aí no GP diz "ele confirma que o nome dele é Kubitza, mas quer ser chamado de Kubica, então vamos chamá-lo assim". Aí começa a temporada seguinte e volta a ser Kubitza, ninguém fala absolutamente nada. Quando narram replays, ninguém fala nada.
Que corridinha ruim meu Deus! Já que uniram que tenham um regulamento melhor para ter um pouco de emoção nessas corridas.
Wallace Michel
Luciano do Valle é aquele que, quando narrava, há anos, F1 pela Globo, disse que o zig-zag, que os carros fazem na volta de apresentação para manter os pneus aquecidos e o Galvão chama de balé da F1, seriam para "misturar a gasolina". O Reginaldo, na época, tentou corrigir e soltou um "também, mas a função principal é manter os pneus aquecidos".
Errar o nome do americano foi fichinha. Pior foi chamar, várias vezes, o brasileiro Bernoldi de Bernol...
Não sei o que é pior: Téo José, na Truck, Luciano na Indy, ou os locutores e comentaristas do Speed. O páreo é duríssimo...
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