Graças a um justíssimo argumento - meu 36º aniversário - não vi o GP da França de Motovelocidade ao vivo e por isso não pude comentar no blog sobre a quinta prova da MotoGP.
E como dizem os franceses, une course incroyable (uma corrida inacreditável), especialmente nas primeiras voltas. O pole Colin Edwards, verdadeiro fogo de palha, sumiu. Valentino Rossi fez o que não é normal: assumiu a liderança. Alexandre Barros passou de 13º para quarto em uma volta. E para pasmo geral, Randy de Puniet (Kawasaki) e Sylvain Guintoli (Yamaha), que saíram entre os últimos, fizeram o que parecia impossível: colocar dois franceses nos dois primeiros lugares!
O sonho durou pouco, pois Guintoli caiu primeiro - e voltaria para chegar num honroso nono lugar - e depois foi a vez de Randy de Puniet se esborrachar no asfalto que àquela altura não estava mais úmido como no começo - já estava molhado, encharcado.
De acordo com a regra, os pilotos podem trocar de moto durante a corrida e foi o que todos os que sobreviveram ao caos das primeiras 10 voltas o fizeram. Aí a sorte sorriu para o australiano Chris Vermeulen, que do 12º posto no grid chegou à liderança e de lá não saiu mais.
A turma da Bridgestone deitou e rolou no asfalto molhado e foi deixando o multicampeão Valentino Rossi para trás. O italiano da Yamaha amargou a sexta posição e soltou cobras e lagartos para cima da Michelin, pedindo providências no sentido de um pneu de chuva mais competitivo. Ou seja: o sexto lugar teve gosto amargo e, pior do que isso, Casey Stoner chegou em terceiro, ampliando a vantagem que era de 15 para 21 pontos para cima de Valentino.
E eis que Vermeulen, o outsider e sem dúvida o piloto no qual a Suzuki menos apostava suas fichas, venceu pela primeira vez para a marca japonesa na MotoGP - e foi o primeiro triunfo desde o título de Kenny Roberts no já distante ano de 2000. Sete anos quase, portanto.
Como diz o título do post, vraiment incroyable!!!!
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Um comentário:
Corridaça, pena que o Alex não chegou depois dquela primeira volta fantástica. E o Valentino Rossi está sofrendo com a Yamaha, melhor para o Vermeulen. Mas poxa, o ROdrigo fala todos os idiomas, é um poliglota.
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