segunda-feira, 14 de maio de 2007

22 garantidos


Inevitável falar das 500 Milhas de Indianápolis num blog que dedica grande parte do seu espaço ao automobilismo - mesmo não gostando da IRL, das transmissões feitas pela Band e do fato da categoria só ter mais carros justamente na principal prova do ano do que em qualquer outra do calendário.

O grande problema da IRL, além do pedantismo do seu fundador Tony George, vem dos últimos anos, onde a categoria passou por um período de altos investimentos que encareceram os custos, deixando as equipes ricas cada vez mais ricas e os times pequenos cada vez mais pequenos. Não foi à toa que nos últimos anos as escuderias "de garagem" fecharam as portas e outras razoáveis, como a de Adrián Fernández, preferiram ir para outras categorias, como a American Le Mans Series.

Para piorar, a IRL tornou-se praticamente monomarca de chassi, sendo que o motor é o mesmo para todos - Honda - e os pneus também, da Firestone. Os Panoz, usados até o ano passado, voltaram na Indy 500 porque ainda sobraram alguns chassis da marca que hoje está na ChampCar.

Isto posto, os times menores fizeram suas tradicionais inscrições e graças à eles haverá mais carros para disputar vagas e uma possibilidade de existir um ou mais pilotos desclassificados das 500 Milhas. A 91ª edição da prova já tem 22 pilotos assegurados - onze no sábado e outros onze ontem, com Scott Sharp registrando o melhor tempo do dia. Vítor Meira, que no pole day abortou sua tentativa, garantiu-se na sétima fila com o 19º tempo.


Sharp: o mais veloz do domingo

Agora, no próximo sábado, haverá a definição das onze vagas restantes. Pilotos como Jimmy Kite, Jon Herb, PJ Jones, Stephan Grégoire, o bicampeão da Indy 500 Al Unser Jr. e a venezuelana Milka Duno ainda não estão garantidos. E os três últimos terão esforço extra no domingo, quando acontece o Bump Day, sempre de contornos dramáticos tanto para quem se qualifica nos estertores e principalmente para os que ficam de fora.

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