domingo, 13 de maio de 2007

Muito prazer, meu nome é Erasmo

Mais de uma vez foi dito em entrevistas nas revistas da vida que Erasmo era melhor como compositor do que seu eterno parceiro e "amigo" RC.

Concordo plenamente. Não foi à toa que ele despertava em André Midani, o presidente da Philips que revolucionou o mercado fonográfico nacional, um interesse muito maior do que seu parceiro, que nos anos 60 já se consolidara como ídolo da juventude.

Afinal, Erasmo Esteves, nascido e crescido na Tijuca e amigo de Tim Maia e Jorge Ben, que conhecia da Rua do Matoso, era o autor de Minha Fama de Mau e da espetacular Sentado à Beira do Caminho, que em sua voz ganhou a interpretação definitiva.

O outro Carlos demorou para cortar o cordão umbilical que o separava do parceiro e consolidou seu trabalho na gravadora que o acolheu, depois de tentativas infrutíferas na RGE. Erasmo nos brindou com músicas como Panorama Ecológico, a divertidíssima Coqueiro Verde e esta aqui debaixo, Cachaça Mecânica - que narra as desventuras de um bebum durante um carnaval que termina (mal, é claro) para o personagem citado.

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