terça-feira, 1 de maio de 2007

Semana Gilles

Na próxima terça, 8 de maio, faz 25 anos que o automobilismo perdeu um dos seus maiores ídolos: o canadense Gilles Villeneuve.

Em apenas 67 corridas disputadas entre 1977 e 1982, o piloto tragicamente falecido no treino oficial do GP da Bélgica, em Zolder, arrebatou uma legião de fãs, alucinados por seus espetáculos de pilotagem e sua audácia ao volante - principalmente os tiffosi da Ferrari, que vêem em Villeneuve um mito à altura de Alberto Ascari.

Com a diferença que Ascari foi bicampeão com um cartel extraordinário e a Gilles coube apenas um vice-campeonato, em 1979.

O pequeno canadense começou em provas de trenó na neve - ora vejam - e em meados dos anos 70 partiu para o automobilismo. Correu e ganhou na Fórmula Atlantic e fez sua estréia internacional na Fórmula 2 em Pau, batendo na 36ª volta.

Por isso foi com surpresa que ele apareceu para correr em 1977 com um McLaren M23 Cosworth, o mesmo carro com que James Hunt fora campeão mundial no ano anterior e um modelo parecido com o que Emerson Fittipaldi guiou entre 74 e 75.

Gilles fez milagre para quem não conhecia o circuito de Silverstone. Classificou-se na nona colocação no grid, na frente de muita gente boa - Ronnie Peterson, Jochen Mass (que era piloto principal da equipe McLaren), Carlos Reutemann, Patrick Depailler, Jacques Laffite, Jean-Pierre Jarier, Emerson Fittipaldi e Riccardo Patrese.

A corrida dele foi um espetáculo. O canadense pulou de nono para sétimo e por lá ficou até a nona volta. Caiu para 12º e depois precisou fazer um pit stop forçado para diminuir a temperatura da água, que já atingia níveis estratosféricos. Perdeu duas voltas nos boxes e depois, às custas de algumas quebras e ultrapassagens, subiu posições para terminar em 11º entre 14 pilotos que terminaram a prova.

Como homenagem do Saco de Gatos a este extraordinário piloto, a terça-feira começa com a foto do carro da estréia de Gilles, o McLaren M23.

15 comentários:

Anônimo disse...

e a inveja de Senna continua!!!!!

Rodrigo Mattar disse...
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Rodrigo Mattar disse...
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Rodrigo Mattar disse...
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Rodrigo Mattar disse...
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Rodrigo Mattar disse...

Como se só o Senna existisse no mundo da Fórmula 1...
Vamos falar de outras coisas boas. Villeneuve, Piquet, Hakkinen, Laffite, Nannini, Patrese... e por aí vai.
E viva a democracia.

Rodrigo Mattar disse...

Aliás e a propósito, quem sabe quando se completar 15 anos do passamento de ASS, ele talvez mereça uma homenagem. Sob patrulhamento e com uma data não-inteira (13 anos) não dá pra fazer, é impossível.

Gustavo Castro disse...

O Villeneuve pelo que eu vi e li, era aquele piloto que não tinha medo de nada, e faz falta nos dias de hoje.

Anônimo disse...

Democracia??????

Talvez você tenha esquecido o sinônimo da palavra democracia(liberdade de associação e de expressão e na qual não existem distinções ou privilégios).

Como admiro muito suas virtudes, dentre elas a cultura, prefiro acreditar que você esta passando por um momento "down".

Respeito sua posição, porém Senna não pode ser ignorado em nenhum espaço onde o assunto é esporte motor, pricipalmente neste blog, com respeitáveis 4 mil acessos.

Guilherme.

Rodrigo Mattar disse...

Seu comentário foi extremamente infeliz, Guilherme. Porém, como este é um espaço democrático, vou deixar passar. Quando fizer 15 anos da morte dele, em 2009, talvez haja uma homenagem. Eu disse talvez. Porque se encherem o saco, não vai ter nada.
E vão ter que aturar vivas e mais vivas à família Piquet.

Unknown disse...

Gilles "for ever"...
...E nada mais!!!

Anônimo disse...

Acho que o pessoal não sabe contar Rodrigo. Quem está fazendo 25 anos de falecimento é o canadense Gilles Villeneuve, piloto muito querido até hoje pelos torcedores da Ferrari, que é uma data “redonda” como você mesmo disse. O Senna faz 13.

Agora isso de fazer homenagem todo o ano para o Senna é muita frescura. Tem gente que nem sabe quando o Brasil ficou independente, mas fica choramingando todo santo dia 1º de maio (dia do trabalhador para quem não sabe que eu sei que são muitos) achando que o feriado é por conta do ASS.

Vamos ser sinceros: o pessoal faz questão de lembra de “homenagear” esse grande piloto todos os anos porque existe uma indústria por trás do nome do ASS que fatura milhões todos os anos e para manter o negócio tem de ficar lembrando aquela tragédia constantemente.

Besta de quem fica fazendo questão de lembrar disso em todo dia 1º de maio. Melhor sair de casa e se divertir um pouco.

OBS: bom lembrar do Gilles, Rodrigo. Um abraço.

Wallace Michel

Anônimo disse...

Eu não gosto de comentar sobre F-1 pq não sou um grande conhecedor como muitos que aqui postam... Mais o nome do Gilles deve ser sempre lembrado por quem ama o automobilismo... Pelo pouco que eu pude conhecer (acompanho f-1 desde 88), foi um grande piloto digno da homenagem.
Concordo em relação ao fato da data ser redonda por isso a homenagem... Acho que para uma homenagem ficar legal tem que ser em datas como 10, 15, etc, para ficar com algo digno de se relembrar.
Discordo quando falam que a memoria do Senna só é lembrada por causa do marketing, etc. È como se relegassem o grande piloto que ele foi á apenas uma promoçao de publicidade...
engraçado que vira e mexe acusam o brasileiro de ter a memoria curta e quando alguem ainda é lembrado 13 anos depois, gera polemicas. Queria que todas as pessoas que fizeram algo positivo nesse país de tanta gentalha fossem lembrados sempre.
Minha saudação ao blogueiro, na certeza que minha opinião foi bem entendida, e sempre estarei por aqui comentando sobre aquilo que eu tiver algum pitaco. rs

Anônimo disse...

Quero pedir desculpas pq acho q comecei com tudo isso quando falei da tal inveja. Disse, pq sempre percebo q quando uma pessoa eh muito fã do Piquet, não gosta do Senna. Eu gosto muito dos dois, principalmente pelo o q fizeram nas pistas.

Acho besteira isso.

Anônimo disse...

Alan, não foi isso que eu quis dizer. O pessoal (Rede Globo e mídia paulista) faz tanta questão de lembrar do Ayrton em todo 01/05 é por conta de dinheiro mesmo, nada tem a ver com patriotismo ou lembrança positiva.

Em nenhum momento eu afirmei que o ASS não fosse um grande piloto ou que ele era produto de publicidade. Diga-se eu me referi a ele como Grande Piloto em minha mensagem inicial.

Agora que essa idolatria excessiva ao Senna (que criou essa geração de viúvas que nunca viram o sujeito correr ao contrário de mim que tive esse prazer) é produto de uma idéia vendida pela mídia aproveitando a comoção que tomou conta do Brasil em 1994 isso não resta dúvidas.

Wallace Michel

OBS: melhor mudarmos de assunto pois essa é a semana do Gilles aqui no blog.