quarta-feira, 2 de maio de 2007

Semana Gilles - parte 2

Como bem dito no primeiro post da Semana Gilles, a estréia do piloto canadense foi impactante e chamou a atenção de muita gente - especialmente Chris Amon, que já o conhecia do automobilismo estadunidense e Daniele Audetto, diretor esportivo da Ferrari.

Lauda brigou com a equipe italiana pouco depois de se sagrar campeão, em razão da demissão do mecânico-chefe Ermanno Cuoghi, que levou para trabalhar com ele na Brabham. Já de contrato assinado com o time de Bernie Ecclestone, foi afastado da Ferrari e Villeneuve, por indicação de Amon e com o aval entusiasmado de Audetto, chegou a Maranello para iniciar sua saga dentro da lendária escuderia.

Ninguém teve coragem de entregar àquele baixinho franzino o carro com o número 11 que fora de Lauda, um bicampeão do mundo. A Ferrari dele foi pintada com o número 21 (foto acima) e assim Gilles foi para as duas últimas provas do campeonato: Mosport, no Canadá e Fuji, no Japão.

E para um início de carreira na Ferrari, talvez Gilles tenha sentido o peso da responsabilidade. Diante da torcida, largou apenas em 17º e abandonou em Mosport com problemas de transmissão. O GP do Japão foi ainda pior: ele largou em vigésimo entre 23 pilotos e logo na 5ª volta bateu com Ronnie Peterson, que se despedia da Tyrrell. A Ferrari decolou e caiu sobre um alambrado perto do público - aliás, perto até demais. Duas pessoas morreram em razão do acidente.

Villeneuve ganhou um voto de confiança para 1978 e a direção da equipe esperava ser recompensada no investimento.
E amanhã tem a terceira parte da Semana Gilles.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nesse acidente no Japão algum dos pilotos foi considerado o responsável pelo ocorrido?

Wallace Michel

Anônimo disse...

Não porque as pessoas estavam em local proibido!