segunda-feira, 7 de maio de 2007

O fim

Passou rápido.

E como bem lembrou o camarada Luiz Alberto Pandini, hoje completam-se exatos 15 anos de um acidente que marcou para sempre a carreira do eterno tricampeão mundial de F-1 Nelson Piquet.

Sim, aquele mesmo que vocês estão pensando... o que Piquet sofreu na curva 4 de Indianápolis, estoporando o Lola Buick T92 do Team Menard no muro e sofrendo gravíssimas fraturas.

Eu estava em casa, não lembro bem fazendo o que, naquele dia. E quando soube pelo plantão da Globo, fiquei chocado. E pelos dias seguintes, vendo e revendo a pancada, também.

Mas Nelson sempre esteve em boas mãos. Com um trabalho minucioso, o Dr. Terry Trammell praticamente recompôs os ossos destruídos e ainda fez diversos enxertos de pele, porque a coisa estava muito feia.



Eu não gosto nem um pouco de ver as imagens dessa batida. Sinceramente preferia encontrar a entrevista exclusiva de Piquet a Reginaldo Leme no Youtube. Mas acho que ninguém a colocou, ainda.

Quanto ao título do post, em 1992 eu ainda tinha uma vã esperança de que o Nelson voltasse ao automobilismo e fosse competitivo como sempre fora. Mas o acidente marcou o começo do fim de sua vitoriosa carreira.

8 comentários:

Anônimo disse...

Foi uma pena Mattar,até o esquema que a Band montou para acompanhar a prova era muito forte, lembro que todos os dias tinha um espacial a noite com detalhes dos treinos ,era muito bom,nunca mais se repetiu algo semelhante.
O acidente foi um choque ,acabou com qualquer esperança de continuidade da carreira do Piquet, que ainda foi peitudo e voltou no ano seguinte.
Vale dizer que os três campeões de F1 brasileiros terminaram suas carreiras com graves acidentes.

Jonny'O

Gustavo Castro disse...

Não era nascido neste incidente, nasci 5 meses depois, então me limito a dizer que foi uma pena, pois seria legal ver o Nélson correndo por mais alguns anos.

Anônimo disse...

Quando eu vi o noticiário do acidente pensei que ele perderia as pernas ou ocorresse a mesma coisa que aconteceu com o sueco Peterson. Mas graças a equipe médica e a Deus ele voltou com tudo, se não dentro das pistas, em outros setores sempre com sucesso.

Ele era genial, se fosse mais ambicioso teria vencido mais corridas e campeonatos.

Muitas saudades dele nas pistas.

Wallace Michel

Felipe Maciel disse...

Essas imagens são impressionantes, sobretudo a primeria foto do fim do vídeo. Olhando assim parece difícil de acreditar que ele sobreviveu. Deu até pra lembrar do acidente do Zanardi.

Maximo disse...

A foto do capacete a poucos centímetro do muro é a mais impactante.

Foi um golpe para os Piquesistas...

Newton A. Nunes Jr. disse...

Eu estava muita esperança de uma excelente atuação do Piquet no Pole Day e na corrida, já que ele sempre estava entre os mais rápidos durante os treinos.

Aliás, naquela edição de 92, "a bruxa estava solta", como diriam os mais antigos. Aconteceram uma série de coisas: esse o acidente do Piquet, o acidente do Rick Mears na saída da curva 3 , que também praticamente encerrou sua carreira; a fatalidade com o Jovy Marcelo; a batida do Pole Roberto Guerrero antes da largada; a corrida cheia de acidentes, incluindo ai Mário Andretti e Emerson Fittipaldi e a chegada apertada entre o Al Unser Jr. e o Scott Goodyear (sendo que o Goodyear largou em último com um carro que foi classificado pelo Mike Groff).

Calixto disse...

O começo do fim foi o acidente na Tamburello em 1987. Piquet sofreu muito com o acidente e nunca mais foi tão ousado, rápido e sagaz como antes. O que torna seu título no memos ano ainda mais impressionante.

Rodrigo Mattar disse...

Discordo frontalmente. Nelson mostrou a inteligência que o Mansell não tinha (e nunca teve) em 1987, correndo para marcar pontos enquanto o inglês tentava se matar ganhando corridas, até bater no Japão. O título do Piquet nesse ano, embora muitos queiram desmerecer, foi justo, limpo e cristalino.