Alberta Hunter foi polivalente ao longo de 89 anos de vida. Nascida em Memphis, no Tennessee, na década de 20 entrou para a carreira artística e, quando tinha tudo para decolar como uma das maiores cantoras de jazz de todos os tempos, abandonou os palcos e se formou em enfermagem.
Por longos anos, a diva atuou de branco nos hospitais da vida até que a aposentaram. Entediada e sem ter o que fazer, voltou a tocar e cantar melhor do que nunca, em fins dos anos 70. Rapidamente, choveram convites para se apresentar, de Berlim ao Brasil, onde foi celebrada em shows memoráveis no extinto Palace, em São Paulo e no Free Jazz do Hotel Nacional, no Rio.
Hora então de homenagear Alberta Hunter com uma de suas melhores músicas, "I'm Having a Good Time", do disco Amtrak Blues.
3 comentários:
Indubitavelmente, Mattar, mas Alberta Hunter decolou mesmo no inicio de carreira em Chicago, berço do autêntico jazz, uma vez que abrigava desde o inicio dos anos 20 a nata dos músicos vindos do Velho Sul (Louisiana e St. Louis, Missouri, Foi ela também a autora do primeiro grande hit da Imperatriz do Blues, Bessie Smith (Downhearted Blues, 1923)e a substituiu no musical da Broadway "How Come", no mesmo ano.
Na idade adulta, sua carreira foi feita principalmente na Europa, onde passou os anos 30, apresentando-se em ShowBoat, em Londres.
Nos 40, era presença obrigatória nos palcos, rádios e night clubs de
New York. Durante a Segunda Grande Guerra foi uma das mais ativas entertainer de tropas americanas na Europa. Consta que abandonou a carreira após a morte da mãe, dedicando-se à enfermagem. Retornou aos palcos aos 82 anos, em 1977 e morreu em 1984. Entre seus grandes e últimos sucessos,"I Want a Two-Fisted", "Double Jointed" e "Rough and Ready Man". Isso aqui tá bom demais!!
Uma curiosidade:há alguns anos atrás estava numa Barnes & Noble em Greenville, Carolina do Sul, quando ouvi uma interpretação magistral de "Embraceable You". Resolvi comprar o CD e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que a cantora nada mais era do que a inimitável Leny Andrade!Não ficava a dever nada às melhores divas do jazz ou blues...
lembro bem de quando ela veio ao brasil, usava uns brincos enormes!
ó, vai soar preconceituoso o que eu vou dizer agora, mas ouvindo essas mulheres, putz, que diana krall o quê? que norah jones o quê!
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