É preocupante o panorama para a edição 2007 das Mil Milhas, que parecia tão promissor como última etapa da Le Mans Series.
Após a etapa de Silverstone, chegaram dezenas de informações confirmando que muitas equipes não virão ao Brasil alegando que os orçamentos fechados para este ano previam suas participações em cinco corridas - como era habitual - e não em seis.
Por isso, tem acontecido uma debandada impressionante entre as escuderias presentes à temporada.
Na LMP1, não virão a Courage Competition e a Rollcentre com 100% de certeza. A Pescarolo, que tem chance de título e visa uma vaga para Le Mans, virá com um carro apenas e quatro pilotos: Jean-Christophe Boullion, Harold Primat, um piloto brasileiro de GP2 (Xandinho? Di Grassi?) e possivelmente Manu Collard.
Como Pescarolo passou a semana inteira se queixando de "falta de budget", tudo faz crer que esse piloto brasileiro de GP2 está trazendo um substancial apoio financeiro. E nessa, o Xandinho leva mais vantagem que o Di Grassi.
A Peugeot virá porque tem interesse no título, em fechar o ano com seis vitórias e por motivos políticos: a montadora francesa está abrindo mais uma fábrica por aqui. A outra equipe confirmada é a Creation Autosportif, que fará a perna estadunidense da ALMS e vem para Interlagos.
Na LMP2, certas são as presenças das equipes RML (com Thomas Erdos, que vai correr aqui pela primeira vez na vida), a Quifel-ASM Team, de Portugal, a Barazi-Epsilon e a Embassy Racing. A Andretti-Green também virá porque um de seus pilotos é Tony Kanaan. Pode ser que outras equipes estadunidenses venham e a Lowe's Fernandez é uma delas.
A LMGT1 é que apresenta o panorama mais aterrador: a Oreca, que venceu quatro das cinco etapas, não vem mais. A AMR Larbre, também não. Luc Alphand deu a entender que seus Corvettes não vão atravessar o Atlântico. E o Team Modena também está fora. Sobraria apenas a Racing Box, mas... pra correr contra quem?
A LMGT2, cujo vice-campeonato ainda está em jogo e interessa a dezenas de equipes, só tem por enquanto a confirmação da Spyker e da James Watt Automotive. Espera-se para os próximos 40 dias um maior quorum nesta divisão como também na clássica prova brasileira, que merecia sem dúvida um grid muito maior do que o que lamentavelmente está se desenhando para o dia 10 de novembro.
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