No ano de 1959, Jacques Swaters, piloto de resultados medíocres e poucas participações na Fórmula 1, fundou na ocasião a Écurie Nationale Belge (ENB), que começou na F-2 com o conjunto Cooper-Climax e pilotos do país, como Olivier Gendebien, Andre Pilette e Lucien Bianchi. Mais tarde, ingressaram em suas fileiras o veteraníssimo Paul Frére e Mauro Bianchi - irmão de Lucien.
Para 1961, a ENB adquiriu dois Emeryson e neles instalou motores Maserati 1,5 litro para disputar o Mundial. Mas na prova extracampeonato disputada nas ruas francesas de Pau, Bianchi e Gendebien bateram e destruíram ambos os carros. Eles compraram um Lotus 18 para regressar à competição, mas o destino do carro foi o mesmo: perda total, após um acidente sofrido por Willy Mairesse.
Swaters e a ENB não desistiram: o Emeryson foi reprojetado e virou ENB. Com motor Maserati, o híbrido estreou em duas provas extracampeonato: Bruxelas e Pau, onde... bateu!
O malogrado ENB: último no GP da Alemanha de 62
Em 5 de agosto de 1962, a ENB alinhou seu carro com Lucien Bianchi para a disputa do GP da Alemanha. O piloto classificou-se em penúltimo num grid de 26 carros e na corrida, não foi além das últimas posições, para chegar em décimo-sexto - a uma volta do vencedor, Graham Hill.
Bianchi, que na ocasião tinha 28 anos, seguiu na F-1 em ocasiões esparsas até morrer nos treinos para as 24 Horas de Le Mans de 1969, ao volante de uma Alfa Romeo Protótipo. A ENB desvaneceu-se na poeira e Jacques Swaters sumiu junto a ela, despontando para o anonimato.
Um comentário:
A unica coisa interessante do ENB era sua frente igual a Ferrari de 61 e 62 .
Teve um monoposto no Brasil com uma frente assim noa anos 60.
Jonny'O
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