Acabo de ler no Grande Prêmio que o piloto Nelson Ângelo Piquet, que hoje faz 22 anos, recusou uma oferta da Spyker para ocupar a vaga em aberto com a demissão de Christijan Albers.
Abaixo, aspas para a negativa do filho do tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet:
“Com esse carro, você só pode perder. É um carro muito difícil de pilotar e o (Adrian) Sutil sabe disso muito bem. Seria o último até atingir seu nível de experiência”, confessou o brasileiro. “Nesse período de tempo, meu valor de mercado poderia ser destruído, pois neste jogo, infelizmente, as pessoas são de visão muito curta”, completou.
Piquet pai fez pressão para que Piquet filho aceitasse o convite. E com a autoridade de quem sabe do que está falando. Afinal, foi com um carro de uma modesta escuderia - a britânica Ensign - que disputava as últimas filas do grid de largada, que Nelson Piquet estreou na Fórmula 1 em 30 de julho de 1978, no circuito alemão de Hockenheim.
Engraçado como são as coisas: naquela época, a Ensign não era tão ruim quanto a Spyker - mas quase. Só que nos anos 70, existiam possibilidades razoáveis de pilotos de times pequenos marcarem um ou outro ponto, coisa hoje improvável.
E quanto a Piquet, o resto, o mundo inteiro já sabe: na quinta corrida, Piquet já estava na Brabham. Com pouco mais de 30 GPs no currículo, era vice-campeão mundial e com exatos 49, tinha um título nas mãos.
Definitivamente, o jogo é bem diferente do que era há quase 30 anos atrás.
8 comentários:
É uma faca de dois legumes. O Alonso iniciou na F1 em 2001 (se não me engano..), na Minardi, é isso? Custou um ano - ou nem isso - para estrear pela Renault. Depois disso, foi só esperar a Renault engatar um carro de ponta, que não sobrou prá ninguém. Mas, prá chegar lá no topo, ele começou de baixo. Como qualquer um. Como Piquet pai, Senna e o próprio Schumacher - que começou na Jordan e, pouco depois, foi levado prá Benetton pelo Briatore (ô cara bom prá "achar" piloto), no lugar do Moreno. Aliás, por onde anda Roberto Pupo Moreno? E o Mauricio Gugelmin? Se souber, faça um post falando deles? =)
Valeu, boa quarta-feira, cara.
Abraço!
Apesar de parecer "esnobe", concordo com o Nelsinho. As coisas não são como em 78, quando a diferença entre as equipes pequenas e médias era por muitas vezes anulada nas pistas. Dificilmente ele conseguiria alguma coisa. Acho que o futuro dele está garantido na Renault. Pelo menos para o ano que vem...
Agora, cá entre nós, infomaram que o Yamamoto vai voltar à F1 pela Spiker pra fazer o resto da temporada. Não tinham tirado ele da Super Aguri porque não andava nada? Vai voltar por que? Ah, esqueci...$$$$$$.
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Também acho que mesmo agora não tem regra ,se o cara é fora de serie pode andar com qualquer time que o talento aparece,basta ter um bom companheiro de equipe para servir de comparação.
Se o Nelsinho correr de Spyker e meter 2 segundos no companheiro na classificação ,podem ter certeza ,no GP seguinte vai de Renault.
Jonny'O
Apoio o Piquet Pai.
A pouquíssimo tempo o Massa fez isso.
Ele poderia continuar amarrado ao Briatore e ir na Spyke praticar largadas.
Ou, ele não sabe brincar de vencer obstáculos, e isso não é bom!
É Fábio Camargo.
Acho que o nelsinho faz certo...
e vale mais ele esperar a Minardi voltar a formula1 do que nós esperarmos ele completar uma volta estando numa spyker.
TAMBEM PEÇO VOTOS PRA POSTAGEM SOBRE ROBERTO PUPO MORENO,TARSO MARQUES E MAURICIO GUGELMIM!!!( outro dia vi um comentarista do sportv, carequinha, baixinho, achava q era o moreno, mas não era...).
O baixinho em questão não seria Alex Dias Ribeiro?
Acho que a diferença é que na época do Emerson, Piquet e Senna os carros quebravam a o iniciante que não fizesse lambança acabava aparecendo. Hoje, além de não quebrarem, existe a telemetria que monitora o cara a cada curva. Pra andar nas "cadeiras elétricas' os caras tem que ficar "pendurados" o tempo todo, aí a probabilidade de errar aumenta e a telemetria a todos denuncia.
Ele mesmo Mattar, Alex Dias Ribeiro! :D
Opa, bom ponto de vista técnico Cesar Costa... valeu. lsmn
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