Este último, não satisfeito, desenhou o FA1 à imagem e semelhança do DN9, talvez o primeiro caso descarado de plágio na história da Fórmula 1.
E para fugir de uma possível eliminação do campeonato, hipótese que chegou a ser aventada no início do ano, a Arrows partiu rápido para uma solução.
Abaixo você vê o carro da estréia, que correu com Riccardo Patrese em Jacarepaguá, todo branco e com um patrocínio da Varig conseguido às pressas pois, como bem informou o bravo Panda, o banqueiro Franco Ambrosio, que transferiria seu apoio da Shadow para a Arrows, foi preso por envolvimento com a famosa loja maçônica P2 e toda a sorte de fraudes envolvendo seu nome.
Do meio para o fim da temporada, a sigla do carro perdeu o F e o modelo foi rebatizado como A1. Além de uma nova programação visual, graças ao patrocínio da (ótima) cerveja alemã Warsteiner, Tony Southgate promoveu sutis alterações no visual que permitiram ao carro se dissociar em parte do Shadow DN9, com exceção do castelo do cockpit e da seção dianteira, que permaneceram praticamente como estavam.
E a título de comparação, a Arrows fez 11 pontos no seu ano de estréia, terminando o Mundial de Construtores em nono, graças a um 2º lugar de Riccardo Patrese em Anderstorp, na Suécia, um 4º lugar no Canadá e dois sextos lugares em Mônaco e Long Beach. O italiano também liderou 37 voltas na segunda prova da história da equipe, abandonando com o motor estourado.
Já a Shadow fez apenas seis pontos no Mundial de Construtores, com três quintos lugares - dois de Regazzoni (Brasil e Suécia) e outro de Hans-Joachim Stuck, em Brands Hatch.
Dois anos depois, a escuderia de Don Nichols sumiria do mapa e a Arrows permaneceu como uma das escuderias de porte médio do campeonato até 2002, quando faliu nas mãos do gângster Tom Walkinshaw.
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