Por isso mesmo, o lendário Ford Mustang, que comemora 43 anos de existência em 2007, é um balzaquiano que mantém o fôlego - apesar de inúmeras reestilizações e mudanças mecânicas que descaracterizaram a marca.
Cresci vendo modelos como o GT Cobra e o Mach One - cujo qual eu tinha um de brinquedo, importado, o famoso bate-e-volta - que eu era realmente apaixonado. E só de ver um deles de perto no Clássicos de Competição, em janeiro último no autódromo de Interlagos, a adrenalina foi a mil.
Em meados da década de 70, por questões ambientalistas, o Mustang perdeu a versão mecânica de maior cilindrada e, portanto, mais potente. Nos anos 80, o modelo foi completamente descaracterizado, ficou realmente horroroso e em 1994 iniciou-se o processo de reestilização do carro, até chegar ao atual que, se ainda não é a mesma coisa do design marcante do fim dos anos 60, já está bem próximo - como visto na foto que ilustra o post.
O modelo GT chega ao Brasil custando entre US$ 90 e 100 mil. Objeto de desejo para poucos. Mas quem puder, que compre. Afinal, não é todo mundo que pode ter o privilégio de possuir um verdadeiro puro-sangue da indústria automobilística na garagem de casa.
3 comentários:
Este post do Mustang me fez lembrar do Mustang GTP de 1984 que correu em IMSA ,um prototipo com motor dianteiro dois litros e alguma coisa e com turbo,lembro que chegou a passar na TV algumas corridas ,nas reduções de marchas soltava uma enorme labareda de fogo .
Era muito rapido ,mas sempre tinha algum problema,só venceu uma corrida.
Jonny'O
O Mustang trocou de motorização na década de 70 por causa da crise do petróleo, e não por questões ambientais...
Entre os míticos Mustangs de minhas lembranças alinhavo aquele GT de "Bullit", com Steve McQueen,e o hard top branco Ford-France de "Um Homem, uma mulher" de Claude Lelouch e pilotado por Jean Louis Trintignant.
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