Se os americanos pudessem, já teriam mandado a Fórmula 1 bem antes para casa. Não acham que o episódio do "GP de seis" há dois anos atrás repercutiu de forma bisonha nos States?
Pois bem: passada aquela vexatória situação e outras duas provas insossas como o traçado montado no Indianápolis Motor Speedway, e o que já era rumor se confirmou hoje: o contrato entre a FOM e os organizadores da corrida - leia-se Tony George e asseclas - não foi renovado e a pista estadunidense está fora do calendário para 2008.
Sincera e honestamente, o circuito misto tal como foi concebido não fará falta - nenhuma. Exceto pelo trecho entre a curva 1 do oval no sentido invertido até a freada para o esse após o retão, o traçado era um sem-fim de curvas travadas, lentas, chatas, maçantes e toda espécie de adjetivos depreciativos.
E todo mundo sabe que a cultura automobilística do povo daquele país privilegia muito mais os ovais, enfatizando a Nascar, do que a Fórmula 1. Levar a categoria máxima a Indianápolis foi mais uma infrutífera tentativa de Bernie Ecclestone em conquistar um mercado no qual sabidamente o campeonato dele nunca conseguiu penetrar.
Exceto pela pista de Watkins Glen, que ficou mais de 20 anos no calendário, até o autódromo falir no início dos anos 80, as outras localidades foram efêmeras: Sebring, Riverside, Long Beach, Las Vegas, Dallas, Detroit, Phoenix e agora Indianápolis.
Definitivamente, os EUA não tem nada a ver com Fórmula 1. Mas será que ela é tão "incompreendida" assim no território ianque como o presidente do Indianapolis Motor Speedway, Tony George, quer fazer parecer?
Um comentário:
Esqueceu de Detroit...
Sobre o caso: Já não era sem tempo! Mais um dos traçados insossos da F1 foi chutado! Mas, ao contrário do GP da França, o GP dos EUA deve sair do calendário - e por MUITO tempo.
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