segunda-feira, 9 de abril de 2007

Pitacos do fim-de-semana

Bom dia, torcida amiga.

Faltou falar do que rolou no mundo do automobilismo no domingo e nesta segunda, excetuando - claro - a Fórmula 1.

Gostei da corrida da ChampCar. Mesmo com pouquíssimos carros, muita movimentação dentro da pista, acidentes e ultrapassagens. O australiano Will Power largou da pole para se tornar o primeiro piloto do seu país a vencer uma corrida da categoria.

Legal foi ver também a Minardi no pódio, com Robert Doornbos chegando em segundo. Outros dois estreantes deixaram ótima impressão: os franceses Simon Pagenaud - companheiro de Power no Team Australia - e Tristan Gommendy, que chegou em quinto. Neel Jani foi bem também, até quebrar.

Bruno Junqueira fez muito com o carro da Dale Coyne e chegou a liderar. Mas a equipe é incompetente: colocou menos combustível no segundo reabastecimento e o brasileiro precisou de uma parada extra para chegar em sétimo.

A próxima parada: Long Beach.

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A Atlantic fez sua estréia como prova de fundo da programação da ChampCar. Foram vinte e sete pilotos na pista e muitos acidentes - num deles, sete carros colidiram. O brasileiro Raphael Matos sobreviveu à pancadaria e saiu da quarta posição para derrotar o pole position Robert Wickens, da Forsythe, e vencer pela quarta vez na categoria.

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Aqui no Brasil, tivemos a Fórmula Truck em Tarumã. Disse e repito o que falei no meu podcast: não consigo gostar dessa categoria. Acho midiática e superestimada demais, com uma transmissão abaixo do padrão apresentado pelas outras categorias brasileiras. Claro que tem muitas marcas envolvidas, toda uma logística, autódromos cheios, mas enfim... questão de gosto.

O pouco que vi - aliás, muito pouco - trazia imagens de um pavoroso acidente provocado por um entrevero entre Vinícius Ramires e Geraldo Piquet (filho do tricampeão Nelson), em cujo carro vários bateram. Foram sete envolvidos na pancada e Luiz Zappellini teve o joelho fraturado.

Leandro Totti, que disputou a prova com um Ford Cargo com gerenciamento mecânico no motor, venceu a corrida. Agora persiste a dúvida: a equipe vai trocar pelo caminhão eletrônico para a terceira etapa sob pena de perder os pontos?

Veremos...

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Na Fórmula 3 inglesa, que dá a largada para o campeonato 2007 em Oulton Park, o alemão Maro Engel largou na pole e venceu de ponta a ponta. Marko Asmer, de volta ao certame britânico e Stephen Jelley, móveis e utensílios da categoria, completou o pódio.

Largaram 31 carros e dois brasileiros marcaram presença: Alberto Valério foi o décimo-primeiro e Marinho Moraes, uma volta atrasado, chegou em 21º. Os filhos do Leão Nigel Mansell também correram - Greg chegou em décimo, Leo em vigésimo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mattar, também não sou um apaixonado pela truck, por um simples motivo,Não vejo muita graça em corridas de caminhões,visualmente são muito lentos.
Mas admiro muito o que a categoria tem em varios aspectos, um deles é que apesar de sua curta historia ,muitos pilotos são frutos da casa ,e de alguma forma já são bem conhecidos do publico,este é um fato importante dentro de uma categoria ,gera uma certa independencia.
Mas o grande trunfo é seu regulamento tecnico, é impressionante como eles conseguiram deixar competitivos maquinas com tantas diferenças tecnicas, seja de peso ,cilindrada ,um legitimo campeonato de marcas, é sem duvida um grande exemplo de competencia.

Jonny'O

Anônimo disse...

eu tb nao gosto da truck, ou melhor, nao gosto desse tipo de corrida..

mas acho que o que é feito lá é exemplar em todos os aspectos

Anônimo disse...

Pena que não deu para ver a Champ Car nesse fim de semana (primeira vez desde 1990). Ainda mais que parece que foi uma boa corrida.

Quanto a Truck duvido que exista no Brasil uma categoria que trate tão bem o seu público quanto a Truck. Fui uma vez aqui em Goiânia é foi uma ótima experiência, vi vários pilotos inclusive o Geraldo Piquet. E até dei uma subida naqueles monstros movidos a Diesel.

A corrida no autódromo dá de dez no que ocorre na TV (concordo com o Rodrigo sobre a transmissão que é fraca).

Wallace Michel