quarta-feira, 11 de abril de 2007

JOGAÇO AÇO AÇO!

Que jogo é esse que termina 4 x 3 para o Botafogo, no primeiro tempo?

Um clássico incrível, eletrizante, emocionante, nervoso... faltam adjetivos para descrevê-lo.

O Vasco começou a 300 por hora. Fez um gol logo a um minuto com Renato e aos três, depois de um tranco faltoso de Morais em Túlio, o mesmo Renato lançou Abedi e Júlio César nada pôde fazer.

A reação do Fogão não tardou: Luciano Almeida entrou no meio dos zagueiros e diminuiu.

O ritmo do jogo seguiu acelerado, mas o Botafogo se arrumou e Zé Roberto, que foi um dos destaques, empatou a peleja.

Romário, figura apagada no jogo todo, praticamente não tocou na bola e teve a chance da consagração, do milésimo gol da carreira mas... o destino mais uma vez lhe foi cruel: o zagueiro Jorge Luiz fez grande jogada, cruzou... e marcou! Por um pentelhésimo, o artilheiro não fez o gol, de cabeça.

Será que Romário vai maldizer seu 1,68 metro?

Enfim... se o artilheiro do Vasco passou em branco, o do Botafogo, não. De novo no meio da frágil defesa cruzmaltina, Dodô cabeceou com estilo para empatar. E Lúcio Flávio, em cobrança de falta onde muitos dizem que o goleiro Cássio pulou atrasado, virou o jogo!

Olha... é um jogo tão inverossímil quanto um Fla-Flu de 1995.

Na ocasião, o jogo terminou 4 x 3 - mas ao fim de 90 minutos. Pelo que me recordo, o Fla começou na frente com Mazinho Lima. Ézio, o Super-Ézio, empatou aos 10. Sávio botou o rubro-negro na frente aos 17 e seis minutos depois, Renato empatou. Marquinhos, aos 32 do primeiro tempo, voltou a dar vantagem ao Flamengo.

Mas no segundo tempo, brilhou a estrela do limitado Rogerinho. Aos três, ele empatou o jogo e aos 43, pegando a defesa flamenga de calça curta, ele empatou o jogo na segunda das três vitórias do Flu sobre o seu maior rival naquele ano - um ano, aliás, onde Kléber Leite trouxe Romário, Edmundo, Branco, Luxemburgo... e não ganhou NADA.

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