terça-feira, 10 de abril de 2007

Coisas que irritam profundamente

A imprensa é tida e havida como o quarto poder, graças à suposta influência que exerce na opinião pública.

Entretanto, uma grande parte dela, aliada a uma exposição quase que diária dos fatos na mídia, torna alguns eventos e situações pra lá de sacais.

Um exemplo claro disso é o milésimo gol do Romário. Tudo bem que até aqui no Saco de Gatos tem enquete sobre o tema. Mas é uma só, e não variações sobre o evento. Só quero saber o que acham: se o gol será de pênalti, na grande área, na pequena e até (de brincadeira) contra.

Mas falar disso toda hora irrita profundamente.

Até o Baixinho já perdeu a paciência. Falou poucas e boas, detonou o parfeiro de ataque Leandro Amaral, o peixe Renato Gaúcho e tamanha foi a repercussão de sua entrevista no Correão, em Cabo Frio, que nenhum jogador ou membro da comissão técnica do Vasco vai poder dar entrevista até antes do jogo desta quarta, contra o Botafogo...

Que estrago hein, Romário?

A paciência alheia é testada ao máximo quando muda-se o assunto, mas não o tema: esporte. Mais precisamente a Fórmula 1.

A cantilena da imprensa festiva que aponta Felipe Massa como piloto campeão do mundo em 2007 já encheu. Ao mesmo tempo, chamar todo brasileiro que desponta no automobilismo como "o novo Ayrton Senna" é uma forçada de barra sem tamanho. E não há quem agüente.

Pior que isso, só a insistência em apelidar Lewis Hamilton de Robinho. Mais chato ainda: aturar referências à exaustão ao britânico durante mais de uma hora e meia de transmissão no GP da Malásia.

Chamá-lo assim é depreciar o piloto da McLaren, como pessoa e como o primeiro negro a chegar e fazer história na categoria máxima. Depois de 43 anos, ele bateu a marca de Peter Arundell e se tornou o estreante com o melhor desempenho num início de campeonato.

Guardem bem o que vou dizer aqui: esse menino tem estrela. É uma gota num oceano de pessoas que com certeza vão se mirar no exemplo que ele tem dado para poderem sonhar também com uma vaga na Fórmula 1. Hamilton mostra que há espaço sim, para as chamadas minorias, dentro de um esporte "elitista" como o automobilismo.

Robinho...?

Ah, façam me o favor! Recuso-me a pronunciar esse apelido. Isso me irrita profundamente.

5 comentários:

Anônimo disse...

Esse negocio de Robinho é a pior coisa que o Galvão tentou jogar na TV.
É sofrivel!

Jonny'O

Anônimo disse...

Jonny´O tô contigo e o Rodrigo e não abro !

Só não iria tão longe dizendo que é a pior coisa que ele já tentou jogar na tv, diria que é a pior "das recentes" coisas que ele tentou jogar na tv ! hehehehe

abs

Filipe W

Unknown disse...

Sem dúvida é irritante mesmo.
Hamilton é único; sem comparações.
Infelizmente somos obrigados a conviver com este e outros tipos de comentários (infelizez) nas manhãs de Domingo...

Speeder76 disse...

Sabem o que digo? Com aquilo que ele anda a fazer, ele não é Robinho nenhum. É o Pelé da Formula 1...

Anônimo disse...

O problema é q agora os negros são taxados d robinho assim como antes eram taxados de pelé,apenas uma forma d discriminação "politicamente correta"...`_´