Errou o repórter Walmor Freitas em sua matéria que abre a seção de Esportes em O Globo nesta terça-feira, falando do ótimo goleiro Gatti, da Cabofriense.
O homônimo portenho citado na matéria nunca jogou por aqui. Hugo Gatti tinha exatamente o visual citado na matéria - cabelão loiro e fitinha na cabeça - mas foi goleiro do Boca Juniors nos anos 70. E daqueles bem presepeiros, estilo Chilavert, provocando pra valer a torcida adversária. Nos anos 90, inclusive, Gatti jogou pela seleção argentina de Masters - naqueles torneios promovidos pelo Luciano do Valle.
O goleiro ao qual provavelmente a matéria queria se referir era Miguel Ángel Ortiz, que jogou no Atlético Mineiro e tinha um visual insólito: cabelão grande, fitinha na cabeça e bermudão até próximo do joelho. Ortiz jogou o Campeonato Brasileiro de 1976 e no ano seguinte, foi defenestrado do Atlético porque entregou o ouro contra um time pequeno. E enquanto esteve no Galo, também deixou sua marca de artilheiro - converteu sete cobranças de pênalti.
Viu, Rogério Ceni? Não foi Chilavert que fez escola como goleiro-artilheiro. Foi Ortiz.
Aliás, agradeço a quem descobrir fotos dos dois goleiros e me enviar para postagem no blog.
Um comentário:
Rodrigo, Poderíamos ir até o Cruzeiro e oferecer o Romeu, o Fabinho, o Fernado Henrique, para não termos duvidas, o Fernando Henrique de novo e uma terceira vez, o Ivan, o Jr. Cesar e o He-Man pelo Gatti. Eu pelo menos ficaria feliz e despreocupado com a camisa 1. depois contrataria o Waldemar Lemos (você sabe que desde o PC Gusmão é o meu preferido...combina com o Flu)e bateria um papo com o Marcão para que ele complete mais cem jogos com a Camisa Real. Iria buscar um centro-avante tipo poste e viabilizava o Felipe. Aí daria certo.
No assunto do post, não tenho fotos.
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