Virou obsessão. O Vasco não esconde que, custe o que custar, nem que seja num reles amistoso, Romário fará o milésimo gol. E a diretoria foi pela via mais fácil: em vez de reforçar o time, que é fraco, mostrou a porta da rua para o técnico Renato Gaúcho.
Renato Portaluppi é guerreiro desde que a carreira de boleiro começou há mais de 20 anos. Filho caçula de uma família enorme de irmãos, foi padeiro e depois aprendeu a arte do drible jogando no seu tricolor do coração - o Grêmio.
Depois a história, todo mundo conhece. Foi campeão por onde passou como jogador: o próprio Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, Fluminense, e por aí vai. Tornou-se treinador quando a idade já pesava nos ombros e rapidamente se imiscuiu como uma das revelações do ofício. Pôs o Flu numa semifinal de Brasileiro em 2002 e foi sexto com o Vasco ano passado.
Tanto em 2002 no tricolor, como agora em São Januário, Renato teve que apagar incêndios e administrar vaidades. Claro que Romário sempre teve privilégios, isso é latente. Mas... a ponto de jogar um bom trabalho fora, aí já é demais.
Nota zero para o rotundo presidente vascaíno que - tomara! - perderá se assim houver justiça, a eleição marcada para breve, onde Roberto Dinamite é o seu opositor.
E, cá pra nós... que treinador em sã consciência há de aceitar um convite pra trabalhar no Vasco, num ambiente tão conturbado e sabendo que a próxima partida do clube é só em maio?
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