Como o próprio nome diz, um balaio de gatos onde todo assunto vale a pena para ser comentado e discutido por quem escreve e por quem passa aqui: esporte, música, cinema, poesia, livros, amor, sexo, justiça, dinheiro e todos os temas e problemas do nosso cotidiano.
domingo, 8 de abril de 2007
Pra recordar...
A foto acima não está nenhuma maravilha. Mas é um scanner da página 49 da edição 218 da RACING (3 a 16 de abril), onde fui contemplado com uma carinhosa menção pela presença na GT3 Cup Challenge Brasil em Jacarepaguá.
Como não apareço no vídeo em nenhum momento, me permiti usar o boné e a camiseta, na hora da entrevista com a manga levantada em razão do forte calor que fazia no último dia 24 de março.
O entrevistado que ilustra o recorte do scanner é Constantino Júnior, que há 15 anos não vencia uma corrida e que estreou na categoria ano passado, em Curitiba, com um pódio em sua segunda aparição. Humilde, o piloto - que foi vice-campeão da Fórmula 3 sul-americana em 1992 - brincou dizendo que a vitória numa das provas cariocas foi "sorte de estreante".
Ele é modesto. Mesmo tanto tempo longe das pistas, ele ainda guia um bocado.
Eu é que tenho sorte em poder conviver com tanta gente boa do automobilismo nos útimos onze anos.
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5 comentários:
Mattar,
O Constantino usou o peso da grana, contratou equipe e os melhores profissionais e como guia direitinho, fez o dever de casa. Se mandou para a F-3000 européia e ali o buraco era mais embaixo. O cara é humilde pois sabe exatamente seu valor e dimensão dentro do automobilismo e não precisa provar nada a ninguém - ao contrário de muito pseudo-estrela que pululam por aí. Agora o que as tais categorias caça níqueis (Maserati e Porsche GT3 Cup) têm diminuido de grid este ano é uma verdadeira grandeza.Será que cansaram de "lavar" grana, ou os velhos pilotos e os pretensos gentlemen drivers foram cantar em outra freguesia? Cartas para a redação.
Joaquim, Feliz Páscoa! Comentário lúcido do amigo, como sempre. Realmente o Constantino não se criou na F-3000. Mas por aqui, enquanto esteve, guiou bem e teve seus méritos. Quanto às categorias a que v. se refere, a Porsche não está de todo mau. Mas a Maserati foi um desastre completo, com apenas onze carros em São Paulo, na abertura do campeonato. Bastou trocar o gerenciamento do campeonato, que agora é da Vicar, que a coisa ficou preta. Quem é que vai dispender 200 mil paus por um carro que não é um primor em matéria de estabilidade e velocidade?
Rodrigo, essas corridas da Porsche vão ter reapresentação? eu infelizmente perdi a 2º etapa...
e essa entrevista vai ser exibida também?
OBS: eu era uma das 15(?) pessoas q estavam na arquibancada:]
Rodrigo,
Como apaixonado por corridas, o nome VICAR me causa calafrios, porque é uma faca de dois "legumes" como diria o Vicente Matheus e para arrebentar com tudo está pertinho.
Mattar,
Se me permite estender o comentário, esses tais promotores são o atual câncer do automobilismo brasileiro. Mataram os monopostos e as corridas de turismo, protótipos está indo no mesmo caminho. Automobilismo regional é uma miragem, exceção feita talvez ao RS e PR.Em São Paulo, o Paulista, outrora o mais vistoso e robusto dos regionais, está à míngua, cada ano desaparece mais uma categoria.Mas o mal vem de longe, desde quando as Federações - por preguiça, acomodação ou ganância - entregou a responsabilidade da realização das corridas aos tais "promotores". Estes, por sua vez, preocupam-se apenas com o faturamento de suas empresas (louvável até, se não fosse o imediatismo e a ganância), sem nenhum comprometimento com nosso automobilismo ou com o público. Em pouco tempo os imbecis matam a galinha dos ovos de ouro, pois, sem público, não há patrocinadores nem mídia (a menos aquela paga, outra praga que campeia no meio esportivo). Com o tempo o que se vê são provas quase secretas de grids magérrimos para meia dúzia de gatos pingados (quando os têm)nas arquibancadas. Não estou falando de Stock Car Brasil (argh!!)nem de Fórmula Truck (vade retro!!), duas categorias midiáticas. Há quem goste, eu simplesmente execro.
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