Por aqui, o piloto nascido em Ribeirão Preto correu de Alfa GTA da Jolly Gancia, BMW da Cebem, Divisão 3 e Divisão 1, Stock Car e Fórmula Supervê, antes da passagem à F-2, escudado pelo competente Anésio Hernandez no Polar-VW patrocinado pelo uísque Drury's.
Pradinho era favoritíssimo ao título, pois em 1980, praticamente sem oposição, vencera na última temporada em que a Supervê teve o apoio direto da Volkswagen. E naquela época, dizem, já tinha encomendado um Berta com motor Dodge igual ao dos argentinos para correr por aqui.
No entanto, o que pouca gente sabe é que em meados dos anos 70 ele teve uma experiência no automobilismo internacional. Levado para a Europa por Pedro Victor de Lamare, Pradinho andou com um March 742 BMW de Fórmula 2 em quatro corridas do Europeu de 1975 - Silverstone, Zolder, Nogaro e Vallelunga. Foi nono na pista belga, 15º na inglesa e na França e na Itália, não conseguiu classificação no grid.
E além disso, lá estava ele sucedendo PV como o representante brasileiro no Campeonato Europeu de Esporte-Protótipo 2 litros. Eis Pradinho andando em Brands Hatch, com seu March 75-S de motor BMW, pintado de amarelo, azul e verde.
Consta também nos alfarrábios que ele disputou uma prova do Mundial de Marcas, naquele mesmo ano. Se alguém souber qual...
5 comentários:
Foi aquele caso do cara que saiu do box e havia um bloqueio fechando a saída?
Exatamente, Anônimo!
Bela Foto e belo Carro!!
Mattar,
Posso estar enganado, mas creio que foi em Brands Hatch em 75, ano em que o campeonato só teve duas provas, B. Hatch e Hockenheim.
Castro Prado pegou uma carona no projeto do PV, pois este em 74 montou uma boa equipe para disputa do campeonato Europeu de Esporte Protótipos 2 litros. Só que com a crise do petróleo, deflagrada em outubro de 73, o tal campeonato foi sériamente abalado com algumas etapas canceladas. Além disso, o principal patrocinador da equipe (Jaime Levy, da SPI)faleceu no Brasil, o que impossibilitou a permanência da equipe na Europa. Para terminar a temporada, PV aceitou integrar Castro Prado ($$$) na equipe, restringindo-se depois a participar somente do fraco campeonato britãnico, onde venceu uma prova e terminou como vice-campeão, atrás da Lola de Martin Raymond. Para 1975, Castro Prado adquiriu a March 75S já encomenrdada por PV e todo o acervo da equipe, mas pelos motivos acima expostos, não pôde dar contionuidade ao projeto. Outro que andou nesta categroia foi Wilsinho Fittipaldi que, em 1971, fez algumas corridas a bordo de um Chevron B-21. Isso aí, acho...
Salvo engano, esse March 75S da foto nada mais era que o modelo 74S do ano anteior, que havia sofrido um upgrade. A conferir.
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