Awesome Hamilton!

Não tenho a pretensão que outros têm por aí em matéria de gatomestrice. Mas quando a temporada começou, não tive dúvidas de que a Fórmula 1 veria cedo ou tarde uma vitória de Lewis Hamilton. E depois de seis corridas, ela aconteceu. O inglês que segue assombrando a todos nós chegou no topo do pódio no GP do Canadá e, de quebra, disparou na liderança do campeonato.

A corrida de Montreal é o que a categoria máxima precisa ter em toda a temporada, não apenas uma vez ao ano - excetuando, claro, o pavoroso acidente de Robert Kubica (que graças a Deus não sofreu nenhuma lesão ou fratura, provando a excelência da segurança dos carros de F-1). Quatro entradas do Safety Car e toda a sorte de pataquadas dentro e fora da pista.

Quando me refiro a "fora da pista" é em razão das pérolas proferidas pelo narrador e quem acompanhou a transmissão do treino do sábado quanto a corrida no domingo sabe do que estou falando. Não vou me ater à detalhes. Deixo para os leitores do blog refrescarem a minha memória.

E isso tudo sem contar a torcida deslavada a favor de um piloto que desde a sexta-feira nunca teve carro para brigar por uma vitória, muito menos por um segundo lugar. A largada foi apenas o único ponto forte de Felipe Massa em toda a prova pois, além de prejudicado na estratégia de paradas, o piloto brasileiro e Giancarlo Fisichella cometeram o mesmíssimo erro de Juan Pablo Montoya há dois anos: deixaram o boxe com a luz vermelha acesa, quando isto não é permitido pelo regulamento. Foram desclassificados e o narrador, auxiliado por um de seus comentaristas (que não foi o Reginaldo, diga-se), resolveu culpar a Ferrari!

Ora, a culpa é do piloto - que não lê o regulamento - e pronto!

Tirante isto, a corrida foi um passeio de Hamilton e os outros foram bons coadjuvantes, especialmente Nick Heidfeld, num resultado para lavar a alma da BMW e Alexander Wurz, de volta ao pódio na pista onde estreou na F-1 há 10 anos atrás, substituindo Gerhard Berger na Benetton.

Louve-se a excelente performance do austríaco, que largou em 18º e de Heikki Kovalainen, que de último foi pra quarto. E também os ótimos três pontos de Takuma Sato, que coloca a Super Aguri empatada com a Red Bull no Mundial de Construtores. Dá-lhe Sato-san!

E a Honda, com a vocação para o ridículo, estragou a boa corrida de Rubens Barrichello. Mandaram o brasileiro trocar de pneus a sete voltas do fim e o resultado foi o seguinte: pódio jogado fora e Rubens foi o 12º e último entre os que terminaram.

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Na Motovelocidade, só vi a prova da MotoGP. E acho que foi um show dos três que integraram o pódio, especialmente do Doutor Valentino Rossi, que vendeu caríssimo a vitória a Casey Stoner, que lidera o campeonato 14 pontos à frente do italiano. Alex Barros deu outra surra no atual campeão Nicky Hayden durante a prova e de 14º terminou em oitavo, mesma posição que ocupa no campeonato. Só falta largar mais à frente para o piloto brasileiro fazer de novo o mesmo que fez em Mugello. Experiência e moto boa não lhe faltam.

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Não vi a IRL. Só sei que Sam Hornish venceu e uma meia-dúzia foi parar no muro. Deve ter sido uma corridinha bem chata. E na ChampCar, a centésima vitória da Newman-Haas - cortesia de Tião Bourdais, com Justin Wilson em segundo e Robert Doornbos (dá-lhe Minardi!) em terceiro. Bruno Junqueira foi um apagadíssimo 13º colocado.