Enquanto minstro, Gilberto Gil é um excepcional cantor. E quando não cultivava um visual estilo "Predador", como tem hoje, era até bem mais simpático às minhas vistas.
O baiano de Ituaçu chega a 40 anos de carreira em 2007 - isso considerando como ponto de partida a consagração alcançada com "Domingo no Parque", no Festival da Record de 1967.
No ano seguinte, ele e a turma da Tropicália embarcaram na anarquia do programa de TV Divino Maravilhoso, produzido por Fernando Faro para a Tupi e ao mesmo tempo, com um vigor inexcedível, ele gravava seu primeiro disco contando com o auxílio luxuoso d'Os Mutantes.
Com Rita, Serginho e Arnaldo, Gil dá show na embolada-roqueira "Pega a Voga, Cabeludo", onde eles tiram sarro direto do produtor Manoel Barembein. E o primeiro trabalho-solo do baiano começa animado, quente, pra cima, graças a uma música que sequer se classificou entre as 36 do III Festival da Record - "Frevo Rasgado".
Um comentário:
Pra mim, o Gil é o melhor dos Bahianos. Nunca deixou de ser atual e as vezes caminha na frente, ao contrário do Caetano que é chato e metido a Intelectual sem ser.
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