sexta-feira, 23 de março de 2007

Embalos de sábado à noite

Não morro de amores pela Indy Racing League. Por dois motivos: a soberba de seu fundador, Tony George, e a arrogância do detentor dos direitos da categoria para o Brasil, que coloca a "sua categoria" - como ele mesmo diz - onde lhe convém.

Atualmente, a IRL passa na Bandeirantes e é a emissora paulistana que vai transmitir as 300 Milhas de Homestead, a prova inaugural da temporada 2007, com Luciano do Valle no comando da transmissão. Bolacha, como já dito em mais de um post, é responsável por diversos momentos emocionantes do nosso esporte - quem ouviu sua narração no gol de Falcão na Copa da Espanha, sabe do que estou falando.

Só que Luciano, como alguns outros, acomodou-se e estagnou na coisa. Não é mais o mesmo locutor vibrante de outrora, mas será que isso importa tanto, sabendo-se que ele estará bem cercado na transmissão?

A Band terá Celso Miranda e Felipe Giaffone dando um auxílio luxuoso e tanto para o Luciano não derrapar na hora de sua narração. E pode ser um ótimo diferencial para a transmissão da prova, a partir de nove da noite (hora de Brasília).

E por mais que não goste da IRL, vou assistir. Afinal, tem motor roncando, tô dentro. E tem três (ótimos) brasileiros na briga: Tony Kanaan, Hélio Castroneves e Vítor Meira.

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Interessante será acompanhar e comparar as duas mulheres que vão correr neste sábado. A recém-regressada Sarah Fisher, que teve experiências mal sucedidas em subdivisões da Nascar versus a marqueteira Danica Patrick, da Andretti Green.

Não são poucos os que dizem que a piloto em quem a IRL tanto investiu para ter retorno de mídia, anda fora do regulamento porque ela e o carro, pesados juntos, nunca alcançam o mínimo exigido. Por isso, teoricamente ela é veloz em razão do conjunto mais leve.

Só que Sarah Fisher de boba não tem nada. E já na classificação, enquadrou Danica e conseguiu um lugarzinho entre os 10 mais do grid. Um a zero para a piloto da Dreyer & Reinbold.

As duas não estarão sozinhas por muito tempo, porque no dia 29 de abril, a categoria ganha uma nova integrante: é a venezuelana Milka Duno, que vai competir com um carro da equipe SAMAX Motorsports - buscando inclusive a classificação para as 500 Milhas de Indianápolis. A sul-americana é muito bonita, mas na pista, nunca se sobressaiu. Neste ano, conseguiu o 2º lugar geral nas 24 Horas de Daytona - e evidentemente, não correu sozinha.

É pra dividir holofotes com a Danica Patrick! Milka Duno é bonita, mas...


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Como aperitivo para quem for ao Homestead-Miami Speedway, a Indy Pro Series começa a temporada 2007 fazendo a preliminar com recorde de inscritos. Vinte e cinco pilotos participam da corrida, entre eles o brasileiro Jaime Câmara, que larga em penúltimo em razão de uma falha mecânica em seu carro. A pole position é de Chris Festa, da Chip Ganassi Racing.

4 comentários:

Carlos Garcia disse...

Pois é... e em breve essa venezuela... só o fato de ser venezuelana já significa que é bonita, risos... acelerar é outro papo!!!

Não é fácil acompanhar tantos pilotos assim, e essa aí cai como um óvi no meio da turma estranha da IRL... vai saber, um tempero a mais não faz mal a nenhum arroz!!!

ps. Entrou no BatRacer errado??

Gustavo Castro disse...

O legal da categoria nesse ano é que vai correr com o nosso etanol. Tomara que o Tony venca o campeonato. E concordo contigo na questão do Luciano, poxa, eu vendo no youtube umas narrações dele nos anos 80, não chega nem perto do que ele é hoje.

Anônimo disse...

Rodrigo, aquela narração do gol do Falcão feita pelo Luciano é de arrepiar.
É uma pena que tanto o Luciano, como o Galvão tenham se acomodado. Ou adotado uma postura ufanista e popularesca.Foram dois locutores magistrais.
Tem outra narração do Luciano que você, tricolor, deve se lembrar bem: a narração do gol do Assis, em 1984, contra o Flamengo. Essa também foi excepcional.

Anônimo disse...

Rodrigo,

Amanhã, em Bristol, teremos a estréia do COT(Car of Tomorrow), que irá correr 16 etapas este ano na NASCAR. Um projeto "revolucionário", polêmico e contraditório, que visa aumentar a competitividade e segurança. Como o carro passa ter regulagem na asa dianteira e traseira, o mesmo carro servirá para varias pistas, diminuindo também os custos.

No aspecto visual, o carro ficou estranho, para não dizer feio. Agora é esperar o resultado de Bristol, que na minha opinião, não vale, já que é um oval pequeno(1/2 milha), com baixa velocidade. Além disso, todo ano tem gente sem capô e para-lama disputando posição com quem esta com o carro inteiro.

Será uma surpresa, tomara que não seja desagradável.

Guilherme.