segunda-feira, 12 de março de 2007

CRUUUUUUUUUUUUUUUUUUZES!

Deu no Blog do Josias de Souza, colunista da Folha de S. Paulo.

O jovem deputado federal Rodrigo Maia, 37, será o novo presidente do velho PFL. Rodrigo, filho do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, será eleito em 28 de março, numa convenção extraordinária do partido. No mesmo encontro, a pefelândia completará a operação plástica da legenda, aprovando a troca de nome do PFL. Passará a se chamar, como já estava anunciado, PD (Partido Democrata).

Deve-se ao ex-senador Jorge Bornhausen (SC) a costura que tornou possível a ascensão de Rodrigo Maia. Sem mandato parlamentar, Bornhausen está deixando a presidência do PFL. E trabalhou para que fosse acomodado na sua cadeira um “jovem”. Para convencer a velha guarda, teve de fazer concessões.

A era Bornhausen será seguida por um comando compartilhado. Rodrigo Maia assumiu o compromisso de presidir o partido de forma colegiada. Terão assento na Executiva Nacional do PD 11 dos 16 senadores da legenda. Vão ficar agarrados aos calcanhares do novo presidente, monitorando-lhe os passos.

De resto, Rodrigo terá de submeter as suas decisões a um Conselho Político, no qual terá assento toda a velha guarda do partido –ex-presidentes, ex-governadores, senadores e líderes regionais. O conselho será presidido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto ‘
vagabundo’ Kassab.

A entrega da presidência do conselho a Kassab foi precedida de uma negociação com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). ACM reivindicava o posto para si. Na última quarta-feira (8), Bornhausen foi aconselhado pelo líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), a procurar ACM. Procurou. Mas não encontrou. Às voltas com uma febre intermitente, o senador baiano viajara às pressas para São Paulo. Internara-se no Incor.

Neste domingo, Agripino Maia falou, pelo telefone, com ACM. Combinou-se que ele mandará um fax ao partido, expondo a sua posição. O documento será lido numa reunião que Bornhausen terá com a bancada de senadores, na próxima terça-feira (13). Nessa reunião, Bornhausen ouvirá as inquietações dos senadores em relação à presidência de Rodrigo Maia.

Bornhausen ratificará a tese de que, embora sob Rodrigo, o partido será tocado de forma colegiada. Quanto a ACM, parece ter concordado em abrir passagem para que Kassab assuma a presidência do conselho político. Reivindicará apenas a preservação do domínio da legenda no seu Estado, a Bahia.

Rodrigo Maia carregará enganchado ao título de presidente o vocábulo “provisório”. A convenção em que será eleito, no final do mês, é extraordinária. A convenção definitiva do partido será reunida em dezembro. Os senadores condicionam a ratificação do nome de Rodrigo ao desempenho dele.

Em privado, Rodrigo Maia vem dizendo que está consciente de que não presidirá o PD sozinho. Diz-se convencido de que o partilhamento das decisões é o caminho mais adequado. Sustenta que foi esse o comportamento que adotou à frente da liderança do partido na Câmara, na legislatura passada. Mercê da disposição de Rodrigo, o único pefelista que manifestava o interesse de disputar com ele o comando do partido, o deputado José Carlos Aleluia (PD-BA), abriu mão da postulação.


E depois tem quem fale mal do PT... ah esses moços, pobres moços... como dira o velho Lupe...

Menos mal que o sr. Bornhausen vai ficar afastado dos holofotes por um bom tempo porque, como ele mesmo disse, a "raça" não saiu do Planalto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Rodrigo,

O seu Chará Maia, será um fenômeno, pois não consegue articular mais que tres/quatro palavras de uma vez.
Mais uma coisa: já que você tem acesso as coisas do PAN nos fale do nosso autódromo, por favor.