quinta-feira, 17 de abril de 2008

A história do cigarro na Fórmula 1 (II) - Marlboro / 1970 em diante

A invasão do "mundo de Marlboro" na Fórmula 1 começou tímida. Em 1970, no Grande Prêmio de Mônaco, o suíço Jo Siffert pôs em seu March 701 Cosworth os primeiros e pequenos adesivos da marca de cigarros comercializada pela Phillip Morris.


Beltoise na última vitória da BRM em Mônaco: começa o mundo de Marlboro na Fórmula 1

Mas o boom aconteceu mesmo dois anos mais tarde, quando o GP da Argentina, primeiro da temporada de 1972, viu um enxame de BRMs pintadas de vermelho e branco, as cores do maço tradicional de Marlboro. A equipe inglesa, a caminho da decadência, venceria naquele ano sua última corrida em Mônaco, com Jean-Pierre Beltoise.



Em 1973, Frank Williams também teve a pintura Marlboro em seus carros. Aqui Henri Pescarolo (e seu indefectível capacete verde) guia o ISO



No ano seguinte, ao mesmo tempo que a escuderia de Sir Louis Stanley cumpria seu último ano de contrato e Frank Williams conseguia o apoio da Marlboro para sua então modestíssima equipe, Emerson Fittipaldi fechou com a McLaren e levou consigo o patrocínio da Phillip Morris. Por nada menos que 22 anos, foi difícil dissociar a Marlboro da equipe então dirigida por Teddy Mayer e depois comprada por Ron Dennis.


Alain Prost começou como "piloto Marlboro" em 1980, último ano da McLaren sob a direção de Teddy Mayer


Ao mesmo tempo, o investimento da companhia também se dividia nas categorias de base, como a Fórmula 2 e a Fórmula 3. Alguns que tinham o rótulo de "piloto Marlboro", por exemplo, eram Bruno Giacomelli, Fausto Merello, Guillermo Ortega, Andrea de Cesaris e Eddie Jordan. Na F-1, raros eram os pilotos que não tinham um adesivo Marlboro no macacão e no capacete.


Patrick Depailler acelera a Alfa 179C em Long Beach, 1980


Em 1980, a Alfa Romeo passou também a ostentar o patrocínio tabaqueiro, que ficou na escuderia italiana até o fim de 1983. Não demorou muito e um novo alvo foi rapidamente encontrado: a Ferrari, que assinou em 84 e é parceira da Phillip Morris desde então. Quando a McLaren perdeu o patrocínio e assinou com o grupo Reenstma em 1997, a Ferrari ficou com as cores da Marlboro e assim permanece até hoje.


O maior de todos também carregou em sua Ferrari as cores da Marlboro



Os pilotos campeões com as cores vermelha e branca do tradicional cigarro foram: Emerson Fittipaldi, James Hunt, Niki Lauda, Alain Prost, Ayrton Senna, Michael Schumacher e Kimi Räikkönen.

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