quarta-feira, 9 de abril de 2008

Heroin

Quando estourou o "escândalo Renato Russo", em que o piloto da Stock Car Light acusou dezenas de colegas de serem usuários de drogas de todos os tipos, eu e o camarada L.-A. Pandini argumentamos que seria "impossível" um piloto guiar a mais de 200 km/h depois de uma carreira ou um baurete. Com álcool no sangue, nem pensar.

Isto até a confissão feita por Aaron Fike, um hoje semi-obscuro piloto estadunidense, suspenso pela Nascar por uso contínuo de drogas.

Dependente desde a adolescência, Fike, de 25 anos de idade, admitiu ter competido sob efeito de heroína numa prova da Craftsman Truck Series antes de sua prisão, em julho do ano passado. Numa prova em Memphis, no Tennessee, ele chegou em 5º - melhor resultado em sua passagem na divisão de picapes da Nascar - dirigindo drogado.

Fike diz que abriu o jogo porque ele acha que o controle anti-doping da Nascar tem que melhorar. De oito anos para cá, nada menos que sete pilotos foram suspensos indefnidamente pela organização da categoria por uso de drogas.

O caso mais rumoroso que antecedeu ao de Aaron Fike foi de Shane Hmiel, que chegou a competir na divisão principal em 2003, mas em razão de diversas reincidências, desde então nunca mais correu na Stock Car estadunidense.

8 comentários:

Anônimo disse...

Inclusive, eu já vi uma foto do Paulo Gomes usando drogas antes de uma corrida

Vik disse...

Não sei porque defende essa "elite" drogada.

Nada é impossível, lembre-se disso. Dizer que algo é impossível é uma falácia certa.

Pato novo não mergulha fundo.

Rodrigo Mattar disse...

Vik, mais uma vez você foi infeliz. Alguém aqui está defendendo o uso de drogas?

Batuta, qual a prova que você tem de que o Paulão já usou drogas? Se foi álcool, que tem de mais? Eu bebo!

Anônimo disse...

Beber todo mundo bebe, é normal. Um parente meu já me mostrou uma foto dele ingerindo maconha ou cocaína, não sei ao certo qual delas era mas foi dentro do autódromo, inclusive.

Caíque Pereira disse...

O Hans Stuck(Filho) pilotou a MARCH nos anos setenta usando Cocaina e disse que nãi se sentiu com nenhum ganho.

Anônimo disse...

Bem, drogados são pessoas comuns...

O que não é comum é um piloto não ter responsabilidade (compromisso) e guiar um 'sonho' de muitos jovens, que custa milhares de dólares, sob efeito de drogas também utlizidas nas boates, shows e demais curtições atuais.

Seria excesso de auto-confiança? É desprezo para com o conhecimento que pode estar por vir a cada nova etapa(ja sabem tudo?)?

As vezes que eu usei drogas ou bebi demais por aí, nos dias da vida, e realizei atividades em forma de instinto, sendo que não absorvi nenhum conhecimento/aprendizado. Muito menos ainda seria a mais de 200km/h. Creio que a sensação seria "uau, isso!hm oq?ah ja passou! uau, isso! q?ah ja passou..." (até acabarem as voltas) ehehe
O raciocínio fica exíguo a demanda de responsabilidade. Não há progresso.

Mas aqui na minha cidade um piloto famoso é traficante conhecido também(...).

Mas exemplo a ser seguido? hahah q piada... que eu me lembre 'drogas' não fazem parte do equipamento de um piloto que deseja iniciar carreira neste esporte de tanta ADRENALINA e magia dos barulhos de motores bem ajustados (graças aos sóbrios mecânicos)!

Os pilotos deveriam fazer como o arrojado Ayrton Senna, que antes das corridas, na fórmula 1, rezava para Deus, pedindo determinação, coragem e força.
Lauro Silveira...

Anônimo disse...

O dono do blog não me nomeou advogado, mas sinceramente não entendi a colocação do vik... Li o post que tratava do assunto citado, e na época concordei (acho que não postei comentario)com o que foi escrito. Não houve defesa do uso de drogas e sim a afirmação que não dava para guiar bebado ou drogado.

Alexandre Carvalho disse...

Sobre o Paulo Gomes, nunca vi o que citaram aqui, mas comentários a respeito disso eu já ouvi um monte, principalmente daquela turma que corre (ou corria) de kart no estacionamento do Via Parque, na Barra da Tijuca (RJ).