Mesmo em épocas de vacas magras, a Tyrrell sempre foi lembrada como uma das equipes mais criativas da Fórmula 1 moderna. Nos tempos da Elf, quando a gaita não era pouca, houve o famosíssimo carro de seis rodas - o P34.
Nos anos que antecederam seu fim, antes de ser comprada pela British American Tobacco, graças ao talento de Harvey Postlethwaite e sua trupe de engenheiros, ainda vimos coisas interessantes como o bico alto estilo "asa de gaivota" usado nos modelos 019 e 020, os candelabros que apareceram no 025 e no 026 e também experiências com quatro pneus dianteiros nos treinos em Hockenheim para melhorar o arrasto aerodinâmico.
Em 1983, ano da última vitória da história da equipe, a Tyrrell fez metade do campeonato com o modelo 011 modificado de acordo com o regulamento vigente e estreou o 012 na parte final, com Michele Alboreto experimentando a primeira versão do carro. O que pouca gente sabe é que esse Tyrrell tinha também uma invencionice - um aerofólio traseiro em forma de V, como visto nos treinos livres para o GP da Áustria, em Zeltweg.
Alboreto e o Tyrrell "asa em V" na única aparição desse artefato, em Zeltweg/1983
Como a experiência não foi bem-sucedida, ela acabou abortada e não se sabe se a FIA proibiu aerofólios ou artefatos aerodinâmicos do gênero. Mas que foi uma sacada e tanto, ah isso foi... não faltava genialidade ao pessoal da Tyrrell. Faltava era dinheiro.
3 comentários:
Caramba Rodrigo, você lembra de cada coisa. Tens a minha profunda admiração. E que achado a foto pra comprovar, hein?
Pois é... Achei muito legal também. Pena que não dá pra clicar na foto para aumentar o tamanho. Parabéns Rodrigo.
Um abraço.
SAVIOMACHADO
Boa tarde.
A Tyrrell tinha que dar a volta à falta de dinheiro para conseguir alguns resultados e como tal tinha que recorrer à criatividade dos seus engenheiros.
Desculpe a publicidade ao meu blog:
http://4rodinhas.blogspot.com/2007/07/tyrrell-012-michele-alboreto-1983.html
Cumprimentos
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