Comprei na semana em que estive em São Paulo a autobiografia do guitarrista britânico Eric Clapton. Um registro comovente sobre a vida e a carreira do músico que completou 62 anos de idade em 2007 e que vivenciou altos e baixos graças ao seu envolvimento com álcool e drogas de todos os tipos nas passagens pela trajetória solo e em grupos como Yardbirds, John Mayall, Cream, Derek & The Dominos, Blind Faith, Delaney & Bonnie and Friends e o Palpitations, montado por Pete Townshend para o concerto de retorno do artista em 13/1/1973.
Figura de proa do blues e do rock, EC segue lançando discos inéditos e trabalhos muito bacanas nos últimos 20 anos, como o excelente "From The Cradle" e "Riding With The King", dueto com o lendário e hoje aposentado B. B. King. E toca a vida com quatro filhos de um terceiro casamento, além da Crossroads Foundation, em Aruba, para o tratamento de viciados - como um dia ele foi na vida.
Há duas décadas atrás, quando sua carreira vinha em trajetória bastante errática e ele até aparecera de cara limpa, sem a barba que é sua marca registrada desde que deixou o Cream, ele fez um ou dois álbuns com a produção de Phil Collins, que também tocava bateria com ele. O grupo de apoio de EC tinha, além do genial carequinha, os músicos Nathan East e Greg Philliganes. A eles juntou-se, em turnê, a dona das pernas mais espetaculares da música naquele tempo: Tina Turner, que gravou com Clapton uma música: "Tearing Us Apart".
Que é a do vídeo aqui embaixo.
Um comentário:
eu, como fã do EC e do PC, não achei de todo ruim (ao contrário da grande maioria), os 2 álbuns produzidos pelo baterista do genesis, os de 85 e 86...além da música do álbum de 89, "bad love", essa sim muito boa!
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