A temporada 2007 já ficou para trás, embora a McLaren diga que não.
Hoje, em Londres, uma vez que a França está crivada de greves graças ao presidente Sarkozy, começou o julgamento do apelo da equipe inglesa para desclassificar as equipes Williams e BMW devido a irregularidades na temperatura da gasolina em Interlagos. As rivais chamam a McLaren de "suja" e "hipócrita" para baixo.
Nenhuma decisão foi conhecida ainda. E acho que não vai dar em nada. Afinal, nem Lewis Hamilton quer ganhar um título assim, o que macularia sua carreira e envergonharia toda a comunidade automobilística.
Enfim, como temos que pensar em frente, as equipes já começaram seus testes para o próximo campeonato. Sem controle de tração nas "baratas", os pilotos andaram em Jerez de la Frontera, na Espanha. Um deles, fora das pistas há quase um ano, deu um show.
Desnecessário dizer que ele é um alemão, sete vezes campeão do mundo, um tal de Michael Schumacher.
Seis quilos acima do peso, perto de completar 39 anos, ele ainda guia uma barbaridade. Duvidam?
Basta pegar os tempos dos dois dias onde ele andou. E na ponta da folha, lá estava Schumacher, com a autoridade de quem foi o maior do seu tempo, quiçá de toda a Fórmula 1.
Acho que a coisa funcionou, para todos os demais pilotos presentes na pista - Badoer e Felipe Massa inclusive, que também andaram de Ferrari na Espanha - como uma aula. O macacão de Schumacher foi como uma espécie de guarda pó. As mãos hábeis na guiada da F2007 funcionaram feito a batuta de um regente. A pista foi seu quadro-negro, onde desenhou trajetórias que nenhum outro piloto com tanto tempo fora do automobilismo conseguiu fazer.
E depois de dois dias, missão cumprida, disse "tchau" e voltou para sua casa em Vufflens le Chateau, na Suíça.
Precisava mais?
Um comentário:
Schumacher não é louco para voltar a pilotar na F1; digo em um campeonato inteiro. Corre o perigoso "risco" de ser campeão, e facilmente.
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