O toureiro em sua farda imponente em azul e amarelo levou a melhor neste domingo sobre o antigo verdugo que se veste de vermelho.
Fernando Alonso sai na frente no Mundial de Fórmula 1 2006, mostrando que faz jus ao número que ostenta em seu Renault.
E não foi um adversário qualquer que o asturiano bateu: foi Michael Schumacher, heptacampeão mundial e que, no sábado, fizera a pole position de número 65 da carreira, igualando o recorde histórico de Ayrton Senna.
A Ferrari realmente surpreendeu na qualificação, monopolizando a primeira fila. Mas o sentimento geral é que Alonso era o franco favorito - mesmo com Schumacher dominando grande parte da corrida. Após o último reabastecimento, um segundo a menos de combustível no tanque do carro de Alonso fez toda a diferença.
Eu confesso que vibrei quando vi o atual campeão mundial domando o antigo dono da bola na categoria máxima. E fico, como todo mundo que viu a corrida, na esperança de um grande campeonato ao longo de 2006.
Brasileiros: decepção?
O que dizer dos dois brasileiros?
Felipe Massa realmente fez uma boa classificação, mostrou velocidade, mas falta-lhe um predicado que um piloto de ponta tem a obrigação de buscar: preparo mental.
Que terá pensado o piloto do carro 6 ao querer ultrapassar Fernando Alonso daquele jeito?
Uma precipitação que lhe custou, sem dúvida, um bom resultado - com a colaboração inestimável do equipamento de pit stop da Ferrari, que falhou num momento importante.
Já Rubens Barrichello... melhor deixar para falar mais no GP da Malásia...
Levou três passadões do Jenson Button...
Nunca foi tão rápido quanto o companheiro de equipe...
Ainda perdeu a terceira marcha... (será mesmo?)
Vai ser mais um ano difícil, pelo visto.
Boas novas
Uma boa nova no GP do Bahrein foi a ótima performance da Williams, colocando seus dois carros nos pontos.
Nico Rosberg merece todo o destaque. Rodou na primeira volta, na primeira curva e caiu para 21º. Guiou como nunca, fez a melhor volta da corrida e ainda chegou em sétimo, marcando dois pontos em sua corrida de estréia.
O filho do campeão de 1982, Keke Rosberg, mostra que veio pra ficar.
E que Frank Williams tinha razão: Antonio Pizzonia não era piloto pra este nível da F-1 atual.
A Scuderia Toro Rosso também mostrou potencial. Especialmente com Vitantonio Liuzzi, bem mais rodado na categoria do que o companheiro Scott Speed.
Eles vão ouvir um bocado especialmente da Midland, que não se conforma em ser mais lenta do que eles, que usam motor V10 limitado em giros e na entrada de ar.
Porém, será que a Toyota terá coragem de reclamar, depois do papelão de hoje?
2 comentários:
concordo plemanente com tudo....e esse ano,o azul e branco vai se impor na F1!!!!
Grande Rodrigo! Tudo bem? É isso aí que vc falou. Não há muito mais a acrescentar, a não ser a surpreendente McLaren, que conseguiu chegar ao final com seus dois carros. Eu não esperava por isso. Pensei que pelo menos o Raikkonen ficaria pelo caminho por culpa da falta de confiabilidade do motor Mercedes. Sem dúvida, foi um bom e promissor começo de temporada. Renault, Honda, McLaren e Ferrari lutarão por vitórias, mas podemos incluir a Williams nesse bolo. Webber é sempre rápido em treinos e Rosberg mostrou muita velocidade e constância na corrida. Será ótimo termos de 8 a 10 pilotos brigando por vitórias.
Grande abraço!
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