Simpático grêmio do subúrbio do Rio de Janeiro, o Madureira faz muito mais barulho no Campeonato Carioca do que se imaginava. E chama mais a atenção nesses dias pré e pós-folia do que seus famosos vizinhos: o Império Serrano e a Portela.
E por que?
Porque, com duas vitórias sobre Fluminense e Flamengo em três partidas, se colocou como postulante a uma das duas vagas do Grupo B para a semifinal da Taça Rio. E não é só isso.
A vitória por 2 x 1 sobre o Fluminense, no acanhado alçapão de Conselheiro Galvão, mandou para o espaço o trabalho (trabalho?) do gaúcho Ivo Wortmann, que em seis partidas não conseguiu dar padrão de jogo ao Fluminense, que passa por maus bocados no campeonato.
Na última quinta, em pleno Maracanã, diante de 40 mil ensandecidos (como sempre...) torcedores do Flamengo, talvez inebriados por uma inesperada vitória - a segunda do clube no ano!!!! - sobre o Botafogo, o Madureira aprontou mais uma, num presente desagradável no aniversário de Zico, o ídolo máximo do clube da Gávea.
Com gols de Maicon, André Lima e Muriqui, ex-jogadores de Fluminense e Vasco, o pequeno tricolor surpreendeu, calou a massa flamenga e provocou a fúria da diretoria. O presidente Márcio Braga, que deixou com Kléber Leite a tarefa de cuidar do futebol, perdeu a paciência e pediu a cabeça do técnico Valdir Espinosa.
Foi prontamente atendido. Espinosa, gaúcho como Ivo, foi para o olho da rua. Andrade, o pau-pra-toda-obra, orienta a equipe contra o América num jogo que promete ser duríssimo em Edson Passos. Mas o novo técnico já está escolhido: é Waldemar de Lemos, irmão de Oswaldo de Oliveira, que está trabalhando no Oriente Médio.
Vivas ao Madureira, o derruba-técnicos do Campeonato Carioca de 2006.
Quem será a próxima vítima?
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