Desde que o mundo é mundo, quem não se deixa levar pela massa oposicionista que teima em ser governo e afundar ainda mais este país que precisa recuperar urgente a sua dignidade, sabia que o presidente Lula é sim inocente no escândalo do Mensalão.
Ao contrário do que disse FHC em entrevistas onde bateu em Lula e no PT a três por dois, o presidente não se omitiu. Informado pelo deputado cassado Roberto Jefferson da existência do mensalão, ele pediu a Aldo Rebelo (ministro ainda, na ocasião) e Arlindo Chinaglia, líder do governo na Câmara, que apurassem o caso.
Em depoimentos dados à Polícia Federal, Aldo e Chinaglia informaram à Lula que a Câmara, através do então presidente João Paulo Cunha, também do PT, abrira um procedimento no Conselho de Ética da casa, concluindo que as acusações eram improcedentes. E ficou nisso.
Serão denunciados pela PF, por exemplo, o empresário Marcos Valério; o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares; o ex-presidente do PT José Genoíno; o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizollato; e pelo menos 17 deputados e ex-deputados que se beneficiaram das verbas espúrias do caixa dois do PT.
A lista de políticos inclui, entre outros, Roberto Jefferson (PTB-RJ), João Paulo Cunha (PT-SP), José Mentor (PT-SP), José Janene (PP-PR), Carlos Rodrigues (PL-RJ), João Magno (PT-MG), José Borba (PMDB-PR), Josias Gomes (PT-BA), Roberto Brant (PFL-MG), Romeu Queiroz PTB-MG), Paulo Rocha (PT-PR) e Valdemar Costa Neto (PL-SP).
Como é sabido, Jefferson foi cassado e Valdemar renunciou a seu mandato, mas não escapará de ser indiciado.
Enquanto isso, Lula deve estar muito satisfeito. Um ponto a menos com que se preocupar na corrida presidencial.
E seus eleitores também dormirão mais tranqüilos.
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