segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O dilema do esquema

Gostam de cutucar a onça com vara curta... "reclamaram" tanto que lá vai mais uma postagem sobre o Fluminense. E, na real, não é pra elogiar o time. Haja visto que depois de um empate em 2 gols com o Macaé, que soa como derrota, elogios são dispensáveis.

O grande problema, e acho que todo mundo percebeu, é a suposta ousadia do Renato, escalando três atacantes - coisa que nunca mais deu certo no futebol, porque no antigo 4-3-3, havia dois extremas que faziam as jogadas de velocidade e um centroavante "matador". Quando a Holanda de Rinus Michels mostrou que o caminho para um futebol bem jogado era a rotação entre os atletas, ali foi a morte deste esquema.

A dificuldade que o Flu teve em ganhar do Duque de Caxias, principalmente pela participação pífia de Gustavo Nery na lateral-esquerda e de Fabinho no meio-campo, marcando pessimamente, foi a senha. E o jogo de sábado mostrou que realmente a fase do camisa 6 não é boa e, pior, as subidas dos laterais e o excesso de atacantes sobrecarrega os marcadores. Ygor levou um drible inaceitável de um jogador do Macaé. Coisa que não pode acontecer de novo.

Outra coisa: nome não pode assegurar escalação automática entre os titulares. Renato já deveria ter percebido que Gustavo Nery está muito mal e Júnior Cesar, que era o dono da posição ano passado, merece voltar - pelo menos por enquanto. Que com três atacantes, não dá pra se jogar - e que se houver alguém pra ser sacado, que seja Dodô, a peça mais nula em campo no sábado.

Torço pra que Renato reveja seus conceitos. Essa semana será chave para o futuro do Fluminense não só no Estadual como também para seu início de campanha para a Libertadores, pois se ele continuar com o dilema do esquema, sei não viu...

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