quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Lucille

Até ontem estava em São Paulo, a trabalho. Mas depois de fazer o que tinha que fazer na terça-feira, fiquei com tempo livre. Mesmo que algumas pessoas furassem comigo - o que aconteceu de fato - não queria ficar no quarto de hotel esperando a hora de dormir chegar, quase parafraseando Raul Seixas e Paulo Coelho.

Pois bem: estava eu navegando pela internet e buscando opções na night paulistana. Fui vendo em bares com música, preferencialmente flashback e freqüentados por pessoas acima de 30 anos. E não é que o Bourbon Street estava entre eles?

Sempre quis conhecer o templo do blues e do jazz em SP e como eu não tinha nada a perder, tomei um bom banho, vesti-me e mandei o taxista tocar para a rua do bar, em Moema.

Cheguei lá timidamente, a casa estava praticamente lotada, sentei-me encostado no balcão e comecei a tomar um chopp de Stella Artois atrás do outro, esperando pela "atração" da terça: um grupo que tocaria Bee Gees.

E que boa surpresa! Os caras são sobretudo competentes e afora uma ridícula piada sobre laranjada que eles resolveram contar no meio de uma música, cantaram e tocaram muito bem todos os hits dos irmãos Gibb - sem esquecer do característico falsete deles.

Conheci muita gente boa, também: o Sidnei, que trabalha no Jurídico da TV Cultura, as animadíssimas Simone (roqueira como eu) e Mônica e a simpaticíssima Elizete. Quem disse que paulistano não pode se dar bem com carioca?

E como lembrança agradabilíssima desta noite, eis a foto de Lucille, a Gibson SG eternizada pelo genial B. B. King, que assim passou a batizar sua guitarra depois que salvou-a num incêndio de um bar de madeira no Tennessee, onde dois homens brigaram por causa de uma mulher chamada... Lucille.


2 comentários:

Carlos Garcia disse...

Gostei do trecho "...quem disse que paulista não pode se dar bem com carioca...". Ainda mais um boa praça como o companheiro.

Anônimo disse...

Desculpe me intrometer, mas o modelo da guitarra não é uma sg... não sei ao certo qual é, mas a lucille é uma guitarra signature, versão custom e, se eu não me engado, é derivada de uma guitarra semi-acústica, coisa que a sg não é.
abraço