Leitores do meu Brasil varonil e também do estrangeiro, estou em São Paulo a trabalho. Antes que me perguntem, não... não fico para ver a Fórmula 1 ao vivo. Entre ficar aqui de "turista" e assistir em casa, com o rádio e a TV ligados, prefiro a segunda hipótese.
Pra variar, o vôo demorou a deixar o Santos Dumont, demorou também a pousar em Congonhas por causa do tempo instável nesta terra onde o Mundial de 2007 será decidido entre Hamilton, Alonso e Raikkonen (este computador aqui não tem trema). E no avião, vim folheando a revista Rolling Stone número 13 - comemorativa do primeiro aniversário, aliás - com Faustão e um de seus cães da raça cane corso, por sinal tricampeão mundial (fala sério...) na capa.
A entrevista aliás correu num tom descontraído, despretensioso e rendeu boas declarações do rotundo apresentador. Por incrível que pareça, é uma das coisas menos idiotas da revista, que testa a paciência do seu leitor com (oh não!) mais uma daquelas listas que servem para discutir o nada.
Simples: gosto é que nem c*. Todo mundo tem o seu e cabe a si administrá-lo. Da lista de 100 discos fundamentais da MPB que a RS propôe, com certeza eu excluiria alguns nomes e trabalhos. Los Hermanos são figurinha fácil fora, é claro. Marisa Monte, idem.
Só não entendo como deixaram de fora Cazuza com "Ideologia"; Lobão, com seu emblemático "Vida Bandida"; e qualquer um dos grupos de prog rock dos anos 70. Especialmente O Terço, com seu ótimo álbum homônimo de 1974 e o Som Imaginário, a ex-banda de Milton Nascimento que teve como integrantes Zé Rodrix, Beto Guedes, Wagner Tiso, Fredera e Tavito.
Espaço com certeza eles têm em listas desse tipo. Mas falta um pouquinho de coerência a quem julga A melhor que B. Como eu disse antes sobre a questão do gosto...
Um comentário:
Los Hermanos hoje é considerada uma banda chique... e como todo bom critico... é bonito esse tipo de coisa...
Pra mim fácil, fácil... fooooooora!!!
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