quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O fim da IROC

Foram 30 anos de tira-teimas históricos entre pilotos de monoposto, turismo e mesmo de Sprint Cars. Ao fim de 2006, com a saída do patrocinador principal, o futuro da IROC passou a ser seriamente questionado. E como não houve o campeonato ano passado, mais ainda.

Agora, o fim é definitivo. Todos - absolutamente todos - os equipamentos, incluindo peças, motores e 15 carros, vão a leilão nos dias 7 e 8 de março. Aos interessados, é bom dar uma olhada no site oficial da categoria.

O evento IROC foi criado em 1973, com quatro provas experimentais, tendo Mark Donohue como seu primeiro campeão oficial no ano seguinte. Era uma época onde diversos pilotos de F-1 tinham tempo e prazer para se defrontar com os pilotos da Nascar e da USAC. Não raro os estadunidenses viam Patrick Depailler, Jacky Ickx, Ronnie Peterson, Jody Scheckter, Clay Regazzoni, Niki Lauda e Emerson Fittipaldi em confronto contra gente do naipe de Bobby Unser, A. J. Foyt, Mario Andretti, Cale Yarborough, Bill Elliott e por aí afora.

As provas deixaram de ser disputadas entre 1981 e 1983, mas voltaram com força total em 84. E desde 89 até o ano retrasado, quando Tony Stewart venceu o último campeonato da IROC, só deu piloto da Nascar no topo. Também pudera: as provas passaram a ser disputadas apenas em circuitos ovais.

Dos 131 pilotos que disputaram pelo menos uma corrida, três representaram o Brasil: Emerson Fittipaldi, Hélio Castroneves e Felipe Giaffone. E foi o Ratão quem deu ao país a única vitória na IROC.

Fittipaldi levanta a roda de um Camaro Z28 em Cleveland / 1984: a IROC deixará saudades...

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