Acabou há pouco o GP de Mônaco. E nada mais sintomático do que Fernando Alonso vencendo nas ruas de Monte Carlo, recebendo o troféu de vencedor das mãos do Príncipe Albert, regente do principado.
A realeza da família Grimaldi se curva ao talento do Príncipe das Astúrias - que na minha opinião vai faturar o bicampeonato.
Duvidam? Alonso é o tipo de piloto que mescla, em doses idênticas, agressividade, talento, argúcia tática e muita sorte.
Hoje ele não tinha o carro mais veloz, mas soube segurar Kimi Raikkönen atrás de si até a entrada do Safety Car. E depois que o motor Mercedes do carro do finlandês bichou, aí o caminho ficou livre para o piloto da Renault.
De resto, são dignas de aplausos as atuações de David Coulthard, no primeiro pódio da Red Bull na Fórmula 1 (e ele usou a capinha do Superman, ha ha ha!) e de Rubens Barrichello, que suportou a pressão do Schumacher nas voltas finais. "Pra me passar só se fosse por cima", comentou o piloto, que no último dia 23 completou 34 anos de idade.
Por falar no alemão, o que se falou dele neste fim de semana lá em Mônaco, aqui no Brasil e no mundo inteiro é que a atitude do treino de sábado foi indigna de um quebrador de recordes. E nem Reginaldo Leme resistiu, chamando-o de Dick Vigarista.
Como diria um coroné de novela, é justo, muito justo, é justíssimo.
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Duas outras coisas sobre Fórmula 1 para arrematar:
Primeira, que Flavio Briatore é impressionante como chefe de equipe. O homem está cada vez mais poderoso. Meteu a boca no mundo, chamou Schumacher de "bastardo" pra baixo e, como se não bastasse, não só janta com Bernie Ecclestone como ao fim da corrida foi cumprimentado efusivamente pelo presidente mundial da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn.
Briatore, "Il Padrone", é Deus em Enstone e em Viry-Chatillon.
Segunda, que o conhecido narrador das transmissões da F-1 não perdeu a chance de alfinetar o Nelson Ângelo Piquet, ao dizer que ele é vice-líder do Lewis Hamilton na GP2, que assistia à corrida com fones de ouvido da equipe McLaren ao lado da esposa de Ron Dennis.
O inglês é talentoso, Dennis aposta nele, et cetera e tal, mas vamos com calma.
Eu ainda não aposto que Hamilton será piloto titular da McLaren em 2007, mas posso quebrar minha cara. Sabe-se que Montoya recebeu uma oferta de renovação pra mais uma temporada, mas os dólares que Dietrich Mateschitz esfrega na cara do colombiano podem fazer uma reviravolta no mercado de pilotos.
E aí Hamilton poderá ser o companheiro de Fernando Alonso.
Mas na categoria máxima, o buraco é muito, mas muito mais em cima.
Um comentário:
e p variar o azar bate na porta do tio frank.ñ dá....
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