Numa sexta-feira repleta de novidades, eis que Franklin Martins (foto abaixo), cuja saída da Globo foi surpreendente e conturbada, assinou com a Bandeirantes para ser o analista político da emissora paulistana.
Perde a Globo porque trata-se de um profissional correto, educado e muito bem-informado sobre os meandros da política em Brasília - onde dirigiu a sucursal da emissora.
Mas segundo uma matéria da revista Veja (sempre ela), Franklin teria intercedido para garantir a nomeação de parentes em cargos públicos. O jornalista negou tal fato e chamou o articulista Diogo Mainardi de "difamador".
Se isto foi decisivo para a não renovação de seu contrato, já não posso dizer. As más línguas diziam que Franklin praticava tráfico de influências no governo Lula - no que particularmente duvido.
Tem muito jornalista que faz as maiores sacanagens para conseguir furos e passar por cima de colegas de trabalho. Mas não acho que isto seja do caráter do Franklin Martins.
Para quem não sabe, em seu site - ainda hospedado na Globo.com - há fotos dos seus tempos de líder estudantil. Ele foi preso no famoso Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna, interior de SP, em 1968. E no ano seguinte, integrou o grupo que seqüestrou o embaixador americano Charles Elbrick, o que forçou o governo a libertar quinze presos políticos.
Depois dessa, ele ganhou ainda mais a minha simpatia.
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