Fiquei fã do Marc Surer por causa de sua corridaça no GP do Brasil de 1981. Naquela ocasião, ele nem era o piloto oficial da equipe de Morris Nunn. Acredite quem quiser, a vaga seria de um colombiano chamado Ricardo Londoño-Bridge, mas a FIA vetou a participação dele no campeonato daquele ano.
Campeão de F-2 em 1979 com o March-BMW, Surer sempre foi um piloto muito rápido, mas até aquele dia 29 de março, nunca dera muita sorte na categoria máxima. Criado em provas de rali, ele se sentiu muito à vontade no piso molhado. E num tempo onde as equipes pequenas ainda podiam conquistar um brilharete, Surer fez muito mais.
Largou em décimo-oitavo, fez uma prova excepcional galgando posições até chegar em quarto - um dos melhores resultados de sua carreira. E ainda marcou a melhor volta da corrida, num acontecimento que surpreende até hoje, como se percebe.
No meio do ano, com a entrada dos dólares do chileno Eliseo Salazar, Surer perdeu a vaga e foi se refugiar na Theodore. Em sua última corrida pela escuderia Ensign, ainda salvou um ponto chegando em sexto no GP de Mônaco.
Em homenagem ao piloto suíço, coloco aqui a foto do Ensign N180B Cosworth com o qual ele brilhou na chuva, em Jacarepaguá. Aqui, Surer acelera em Zolder, na Bélgica.
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