Como o próprio nome diz, um balaio de gatos onde todo assunto vale a pena para ser comentado e discutido por quem escreve e por quem passa aqui: esporte, música, cinema, poesia, livros, amor, sexo, justiça, dinheiro e todos os temas e problemas do nosso cotidiano.
terça-feira, 13 de junho de 2006
Estréia magra
Sabe que eu acho ótimo o placar de 1 x 0 contra a Croácia na estréia do Brasil na Copa?
Sim, porque cai por terra a história de que temos obrigatoriamente que mostrar serviço com o chamado "quadrado mágico" pra vencer e chegar ao hexa.
Aliás, não houve quadrado hoje em Berlim. Tínhamos um triângulo totalmente escaleno em campo.
Kaká foi o único que jogou bola, se movimentou, mostrou desenvoltura e fez o nosso único e importante gol.
Ronaldinho foi muito marcado. Adriano não teve chances, praticamente foi neutralizado pela zaga croata.
E Ronaldo...
Aliás, o que é Ronaldo desde a Copa de 2002?
Um arremedo de jogador.
Gordo, lento, pesado, sem reflexos e que só está ali como titular porque o nome dele ainda pesa e os contratos da CBF com a Nike, da qual o "Fenômeno" (nem sei do que) é garoto-propaganda, devem obrigar sua presença como jogador da seleção.
Jogar pelo nome não adianta mais. Desculpas de bolhas nos pés não adiantam mais. O cara só está em evidência porque namora aquele graveto da Raica e fazer gols que é bom, necas de pitibiribas.
Parreira acertou em substituí-lo pelo Robinho, que se movimentou trocentas vezes mais. E por que não tirar o centroavante no intervalo em vez de aos 22 minutos do segundo tempo?
Excetuando o quarteto-que-virou-trio, gostei e muito da atuação do Cafu. Ele é sempre criticado e coisa e tal, mas quando veste a camisa do Brasil em Copas, se transforma. Foi um ótimo jogador hoje, um dos melhores em campo.
Agora, pra finalizar.
Não pensemos que o jogo de domingo vai ser fácil não.
A Austrália tem um time muito forte fisicamente, de pegada, duro e por vezes violento. E jogadores altíssimos.
Juan e Lúcio que se cuidem.
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Um comentário:
Vamos continuar torcendo, ontem o jogo não teve muita emoção, o grito de gol, eu pude perceber, não foi tão entusiasmado, não foi com a raça e com a alegria que é peculiar nos brasileiros.
Por uns momentos cheguei a concordar com o Presidente com relação ao Ronaldo, ele estava pesado, não deslizava com leveza e com a ginga dos nossos jogadores.
Meu coração palpitou de esperança quando entrou o Robinho, só que o tempo era curto para entrosamento dele com o restante do grupo.
Confesso também, que a Croácia dificultou tudo, não por ser um time que faça jogo, sim, por enrolar o meio de campo. Foi um bate bola em que o nosso amado Kaká, nos presenteou com um gol nos trazendo de novo a esperança do HEXA.
Vamos juntos torcer para que domingo tudo venha mudar, e este grito de gol vindo da alma, que ainda está preso dentro de cada um, aconteça.
Um beijo e um lindo dia para você.
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