segunda-feira, 24 de abril de 2006

Clube da Luluzinha?

Lá vou eu criar polêmica. De novo.

Quem foi o autor da boçal lei estadual que determina a separação de homens e mulheres em vagões de trens e ônibus no Rio de Janeiro em horários de maior movimento, ou seja, de seis às nove da manhã e de cinco da tarde às oito da noite?



Pra que isso?

Nem todo homem é inconveniente, tarado ou safado. Generalizam o sexo masculino como se fôssemos uma corja de sacanas.

Eu por exemplo, JAMAIS provocaria uma cena de constrangimento em qualquer transporte coletivo.

Não pensem vocês, mulheres, que só nós homens temos defeitos. Vocês também os tem. E com essa "liberalidade" de hoje em dia, o que se vê de mulher dando em cima de homem é uma grandeza.

Tem mais: atitudes inconvenientes também podem partir de outras mulheres. Esqueceram que existem as lésbicas?

As mulheres, dentro de sua característica, vibram e acham que é uma "conquista", como foi por exemplo o direito ao voto, que Getúlio Vargas lhes concedeu nos anos 30.

Eu acho que essa atitude é preconceituosa e desrespeitosa. Nós podemos dividir o mesmo ambiente com as mulheres... mas elas não podem fazer o mesmo conosco!

Tenham santa paciência...

4 comentários:

Victor Menezes disse...

O autor da lei é o Presidente da ALERJ, Deputado Jorge Picciani.

Rodrigo Mattar disse...

É coisa de quem não tem nada o que fazer e aí resolve mostrar que 'manda no pedaço'. Um bobalhão!

Anônimo disse...

Éh Rodrigo, vc tem razão, eu acho um absurdo tbm, se esta lei entrasse em vigor a um tempo atras, eu iria concordar, mas agora os homens estao mais concientes de que tranporte coletivo nao é lugar de gracinhas maldosas...

Anônimo disse...

Não vou entrar no mérito da idiotice da lei, pq realmente acho meio sem cabimento com tantos problemas na cidade se preocuparem com isso. Na verdade a lei só foi criada porque isso tem visibilidade na midia...
Mas pra quem anda de metrô nos horários de pico talvez isso no final seja bom. Não falo pelos homens inconvenientes, pq hoje em dia se bobear eles é que são atacados. Falo pelas mulheres que voltam do trabalho, pelas que precisam transitar com os filhos, das grávidas, das de idade. Se alguém ja andou no metro nesses horários sabe que a civilidade não existe. É uma dificuldade entrar no vagão, permanecer nele e sair também. Inúmeras vezes vi mulheres serem empurradas por homens na hora de entrar ou sair, inclusive caindo ao chão. Assim como eu mesmo já perdi a estação que tinha que descer porque os homens não se afastaram quando pedi licença. Então Rodrigo, fica aqui só como ilustração, porque estou longe de defender uma lei preconceituosa e segregadora, mas entendo que se pegar, vai acabar ajudando a vida das mulheres que usam o metrô nesse horario.
Agora uma pergunta: Quem será que vai garantir que nesses vagões se cumpra o que foi determinado? Duvido que dê certo!